Neste sábado (21), o Flamengo venceu o Goiás por 1 a 0, no Maracanã, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar da vitória, o clima com a torcida continua não sendo dos melhores, já que a Nação vaiou a equipe rubro-negra e ecoou gritos de ‘Mister, Mister’, fazendo referência a Jorge Jesus. Além disso, Paulo Sousa concedeu coletiva pós-jogo ao lado de Marcos Braz, vice-presidente de futebol, e de Bruno Spindel, diretor executivo de futebol do Fla, para falar do caso Diego Alves.
A polêmica começou quando Santos, goleiro titular do Flamengo nas copas, se machucou no começo de maio, abrindo brecha para o veterano voltar a ser utilizado na meta rubro-negra, algo que não vem acontecendo com frequência desde a chegada do técnico português. Apesar das falhas recentes de Hugo, Paulo Sousa não deu uma nova chance a Diego Alves, que queixou-se da pubalgia após a Copa do Brasil, ficando em recuperação até o último jogo da Libertadores.
Como Diego Alves não foi relacionado para enfrentar a Universidad Católica-CHI na última terça (17), Paulo Sousa foi perguntado sobre o motivo da ausência do goleiro, explicando que o veterano não vinha treinando e não podia estar completamente recuperado após “uma reunião que teve com o Bruno Spindel”. A fala do técnico português não caiu bem internamente, e, na última quinta (19), diretoria, comissão técnica e lideranças do elenco se reuniram para debater o ocorrido.
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Em coletiva pós-jogo neste domingo (21), Paulo Sousa deu sua versão final sobre a polêmica envolvendo Diego Alves, assumindo parte da culpa por um erro de comunicação envolvendo também um fisioterapeuta e um preparador da sua comissão: “Admito que deixei uma folha solta para vocês poderem especular, nunca o Diego esteve à disposição e nem o Bruno. O que aconteceu foi uma falta de comunicação entre meu fisioterapeuta e meu preparador”, disse o técnico.
Paulo Sousa também garantiu que tudo foi resolvido internamente, além de explicar que o goleiro continua no departamento médico do Flamengo: “E houve uma falta de comunicação entre o Bruno (Spindel) e eu, o que me levou eventualmente a pensar algo. Conversamos, esclarecemos, como gente crescida, como gente que quer bem para o Flamengo. Hoje ele (Diego Alves) ainda está no departamento médico para ter força suficiente. Há processos a serem feitos”, finalizou.