No dia 20 de dezembro,Bryan Kohbergerfoi preso, após ser considerado o suspeito de matar os quatro jovens estudantes da Universidade de Idaho. Em entrevista para o jornal Idaho Stalesman, Ben Roberts, colega de pós-graduação do possível assassino, comentou sobre o comportamento do rapaz em sala de aula.

Foto 1: Divulgação/Latah County Sheriff's Office | Foto 2: Reprodução/Instagram/@kayleegoncalves
Foto 1: Divulgação/Latah County Sheriff's Office | Foto 2: Reprodução/Instagram/@kayleegoncalves

Bryan e Ben faziam pós-graduação na Washington State University, onde frequentavam algumas aulas juntos. O primeiro semestre de ambos terminou no começo do mês de dezembro. De acordo com Roberts, o suspeito de assassinato era uma pessoa bastante conversadora, mas se calava quando o assunto era o crime envolvendo os quatro estudantes.

Foto: Divulgação/Monroe Co. Correctional Facility

“Bryan só falava sobre seu interesse em psicologia forense. (…) Ele se sentava bem no meio da sala, não se escondia no fundão. Ele era um aluno incrivelmente participativo e falava durante as aulas todas as vezes”, contou ele. De acordo comBen, quandoBryanficou quieto durante uma discussão sobre os assassinatos, foi algo surpreendente. “Ele ficou em completo silêncio” explicou.

Além disso, Roberts contou que Bryan se tornava mais agressivo quando debatia com mulheres. Um estudante, que preferiu não se identificar, contou que o réu era rude com”indivíduos da comunidade LGBTQIA+, pessoas de comunidades marginalizadas, com deficiências e mulheres”, entitulando Kohbergercomo um “crente do casamento tradicional”.

Em outra entrevista, dessa vez ao Seattle Times,Ben Robertsrevelou que achavaBryan Kohbergeruma pessoa muito estranha.“Uma coisa que ele sempre fazia, quase sem falta, era encontrar a maneira mais complicada de explicar alguma coisa. Ele tinha que ter certeza de que você sabia que ele entendia algo”, disse o colega.