Nos últimos dias, o atacante Jô rescindiu seu contrato com o Corinthians após ser flagrado num bar em São Paulo e faltar a um treino no dia seguinte. Mesmo fora do Timão, o jogador pode ser indiretamente o responsável por um “transfer ban” na FIFA. Isso porque a entidade máxima do futebol condenou o Corinthians a pagar uma multa no valor de 2,6 milhões de dólares (cerca de R$ 13,3 milhões) ao Nagoya Grampus, por conta da saída do atacante, ainda em 2020.
O Corinthians precisa correr contra o tempo para procurar Jô e o Clube japonês em busca de um acordo, que pode envolver parcelamento da dívida e até mesmo envolvimento de jogadores para abater a dívida. A data-limite para o pagamento do valor é de 45 dias. Caso não aconteça uma solução entre as partes, a FIFA pode aplicar o “transfer ban”, onde o Corinthians ficaria proibido de registrar novos atletas nas competições que disputa.
Se contada a decisão da FIFA a partir do dia 17 de junho, o Corinthians teria apenas mais 13 dias para contratar e inscrever atletas, do início da janela (18 de julho) até a data-limite para o pagamento ao Nagoya Grampus (31 de julho). Jô atuou no Nagoya Grampus durante os anos de 2018 e 2019, após ser campeão brasileiro pelo Corinthians em 2017. Ao todo, ele disputou 74 partidas e marcou 32 gols, além de 9 assistências.
O Corinthians tomou "preju" com Jô?
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Com a saída do centroavante do Corinthians, a equipe busca uma reposição num setor carente da equipe. Além dele, Júnior Moraes até aqui não vem num bom momento e vem de lesão. Com isso, o técnico Vítor Pereira improvisou o atacante Róger Guedes na função de 9 na vitória sobre o Juventude e também no empate diante do Athletico Paranaense em Curitiba.
