Tudo em aberto
Botafogo e São Paulo se enfrentam pelas quartas de final da Copa Libertadores da América e ontem aconteceu o primeiro jogo. Jogando dentro de casa, o Alvinegro Carioca foi superior e criou muitas chances, mas não conseguiu marcar e a partida terminou em 0 a 0.
Agora, o confronto está totalmente aberto. Na semana que vem, com mando de campo do Tricolor Paulista o cenário é o seguinte: quem vencer avança para as semifinais da competição e se tivermos um novo empate a decisão vai para as penalidades.
Medalhão analisa jogo contra o Glorioso
CONCORDA COM A RECLAMAÇÃO?
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Na entrevista na zona mista, após o jogo que ficou empatado, o experiente lateral-direito Rafinha, do São Paulo, falou sobre o jogo. Ele avaliou a partida e destacou que nestes confrontos de ida e volta é muito importante conseguir segurar o adversário quando se joga fora de casa.
“No primeiro tempo sofremos muito ataque do Botafogo, time com ataque muito forte. Conseguiram finalizar muitas vezes. Tentamos sair jogando, ficar com a bola, a pressão deles estava bem encaixada. Mas, jogo de Libertadores é assim, pegado. No segundo tempo conseguimos igualar, ficar mais com a bola, tivemos chance com Calleri”, disse.
“Prefiro exaltar que suportamos bem um ataque muito forte como do Botafogo. São dois jogos. Tem que fazer 180 minutos perfeitos. Não adianta só fazer um jogo perfeito, tem mais um jogo em casa. Saímos de cabeça erguida. Sofremos o que tínhamos que sofrer, mas estamos preparados para o jogo da volta”, continuou Rafinha.
Principais dificuldades enfrentadas
Para o medalhão, duas situações atrapalharam o Tricolor Paulista e fizeram com que o Botafogo conseguisse por uma pressão maior. Um deles é o gramado do estádio que é sintético é diferente da grama natural que a equipe está habituada. O outro foi a arbitragem que deixou o jogo correr muito.
“Jogar aqui é difícil, todos sabem, campo sintético, o jogo muda. Algumas jogadas também poderiam ter sido paradas, poderiam ter marcado falta para a gente. O árbitro deixou o jogo seguir”, analisou Rafinha.
“Quando se joga fora de casa, segurar um pouco mais a bola é complicado, tem que respeitar a equipe do Botafogo, em um momento muito bom, mas estamos vivos. Vamos levar a decisão para casa e em casa sabemos do nosso poder. Soubemos sofrer, mas no segundo tempo melhoramos muito”, encerrou o lateral.