Atlético-MG chega em crise contra o Botafogo
De 2020 para cá, o Atlético-MG passou a investir mais pesado em contratações e optou por montar elencos caros. Não à toa, venceu títulos relevantes em 2021 e vem participando da Libertadores com frequência.
Este ano, sob comando de Gabriel Milito, o Alvinegro de Belo Horizonte vem fazendo uma campanha ruim no Brasileirão, mas chegou às finais da Copa do Brasil e da Copa Libertadores. A primeira, contudo, já foi perdida para o Flamengo.
No próximo sábado (30), em Buenos Aires, o Galo vai enfrentar o Botafogo na decisão do torneio mais importante da América do Sul. No entanto, terá que superar um jejum preocupante às vésperas do duelo do Monumental de Núñez.
Sem vencer há dez partidas e com apenas um triunfo nos últimos 13 jogos, o Clube de Minas Gerais chega pressionado à finalíssima. Vale lembrar que a série é a pior do Atlético-MG no século XXI, igualando o início de Felipão em 2023.
Final da Libertadores vai decidir a temporada
Ao longo da série de jogos sem vencer, o Galo empatou quatro vezes e perdeu outras seis. Quer dizer, obteve um aproveitamento de 13,3% dos pontos disputados, o que o distanciou do G-7 da tabela do Brasileirão Betano.
Isto é, caso não consiga o bicampeonato da América daqui há três dias, o Galão da Massa corre sérios riscos de ficar de fora da próxima edição do torneio da Conmebol, algo que não ocorre há cinco anos.
Botafogo chega com moral para a finalíssima
Por fim, se o Atlético passa pelo seu pior momento no ano e terá que tirar forças para ser campeão, o adversário chega embalado para o jogo mais importante da temporada, visto que se recuperou no Brasileirão.
No mesmo dia que o Galo perdeu por 3 a 2 para o Juventude, o Botafogo foi até o Allianz Parque e venceu o Palmeiras por 3 a 1, com direito a fala de Artur Jorge. Assim, chegou aos 73 pontos e reassumiu a liderança do campeonato a duas rodadas do fim.