A Seleção Brasileira tem boas chances de ser comandada por Ramon Menezes na Data Fifa de março. O Brasil tem dois amistosos previstos para o mês que vem, e a tendência é que o técnico do Sub-20 tenha a missão de dirigir o time principal nestes compromissos. 

Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Foto: Marcello Zambrana/AGIF

Isso porque a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mantém o trabalho cauteloso nos bastidores para definir o novo treinador da Seleção para o novo ciclo, mirando a Copa do Mundo de 2026, que vai acontecer nos Estados Unidos, México e Canadá. O nome em evidência no momento é Carlo Ancelotti, que hoje dirige o Real Madrid.

Ancelotti é o atual campeão da Champions League com o time merengue e briga pelo troféu do Mundial de Clubes da Fifa neste sábado (11), no embate contra o Al-Hilal. A ESPN chegou a cravar, na manhã desta sexta-feira (10), que a CBF e profissional italiano, teriam acordo apalavrado, para um vínculo que se iniciaria em julho deste ano e iria até a próxima Copa. Horas depois, ambos os lados negaram a informação. 

A tendência é que a CBF faça a opção mesmo por um técnico estrangeiro. Neste cenário, o nome de Carlo Ancelotti permanece como favorito, e deverá seguir assim, até que o substituto de Tite seja anunciado oficialmente. Uma informação que ganhou força na tarde desta sexta-feira (10) é que Kaká, pentacampeão com a Seleção Brasileira em 2022 tenha um papel decisivo em uma possível chegada de Ancelotti. Ele foi campeão da Champions e eleito melhor jogador do mundo, quando jogava no Milan, comandado pelo italiano. Foi o último brasileiro a ganhar o prêmio, em 2007.

“Você ganha corpo no projeto quando põe um nome de peso internacional, que o Ancelotti já está acostumado a conversar. E, nesse sentido, o que temos de informação é que o Kaká pode virar um diretor, um coordenador (da Seleção). Até porque o Ancelotti seria o primeiro técnico estrangeiro no Brasil. Imagina a quantidade que teria para se adaptar. Vai precisar de alguém que entenda como esse ambiente meio maluco que a gente vive aqui, principalmente quando se trata de pressão, de Seleção. Você tendo um ex-jogador, em quem ele confia, ganha muito mais corpo esse projeto, por uma tentativa de convencimento”, afirmou o jornalista Rodrigo Mattos, durante uma live no canal UOL.