A Confederação Brasileira de Futebol está em busca de um novo treinador para a Seleção Brasileira. Segundo informações do ESPN, a CBF já teria chegado a um acordo com Carlo Ancelotti para comandar a equipe canarinho a partir de julho. E um dos responsáveis por auxiliar nessa negociação e dialogar com o italiano seria o pentacampeão, Kaká e a situação poderia levá-lo a ser o próximo diretor da Seleção.

Foto: Matthias Hangst/Getty Images
Foto: Matthias Hangst/Getty Images

 

Mas a possibilidade de Kaká assumir a função não agradou ao colunista e ex-jogador Walter Casagrande que tratou de detonar o pentacampeão. “Dizer não ao Kaká como diretor de seleções na CBF é dizer não à hipocrisia. Durante e depois da Copa do Mundo do Catar, em 2022, as "máscaras" do Kaká caíram. Ele se mostrou irônico e superficial. Também se mostrou sem ideias e sem respeito. Falou que Ronaldo é reconhecido e respeitado no mundo todo, mas no Brasil seria só mais um gordo andando pela rua, demonstrando ser preconceituoso de diversas maneiras. Depois, o ex-jogador pediu desculpas pela fala.”, iniciou.

Para Casagrande Ednaldo Rodrigues fará uma boa escolha se contratar o técnico do Real Madrid ou Abel Ferreira, mas que Kaká não poderá mudar perfil da CBF. “Com o Kaká, continuaremos sem representatividade, como foi com o Juninho Paulista, porque o perfil é o mesmo. Não é porque é um pentacampeão que tem personalidade para ser diretor de seleções da CBF. A grande maioria dos jogadores da seleção de 1982 tem muito mais personalidade e representatividade do que ele.”, avaliou.

Casão voltou a reforçar que a Seleção precisa de uma reformulação e indicou que alguns ex-jogadores, empresários e outras pessoas estariam tentando tirar vantagem da proximidade com a Seleção. “Estou indo na mesma linha dos jornalistas Menon e Juca Kfouri, que têm coragem de se mostrarem contra a presença do Kaká na direção da Seleção Brasileira. Mas, da mesma forma que somos totalmente independentes, terão aqueles que torcem pelo Kaká para terem uma "fonte”.”, concluiu o ex-jogador alfinetando jornalistas que apoiam Kaká como diretor da Seleção.