A Seleção Brasileira encara o Uruguai em duelo válido pela 12ª rodada das Eliminatórias, na Arena da Amazônia, em Manaus. Atual Arena da Amazônia foi construído após demolição do estádio Vivaldo Lima, o antigo Vivaldão. E Dadá Maravilha relembrou a partida entre Seleção Brasileira B contra Seleção Amazonense B.

Dadá Maravilha marcou os quatro gols da partida no Vivaldão | Crédito: Reprodução Twitter
Dadá Maravilha marcou os quatro gols da partida no Vivaldão | Crédito: Reprodução Twitter

Em 5 abril de 1970, o Vivaldão era inaugurado e para marcar o momento foram realizadas duas partidas entre as Seleções Brasileira A e B e as Seleções Amazonenses A e B. Ambos os jogos foram vencidos pelo Brasil por 4 x 1. E Dadá Maravilha simplesmente brilhou no tornei ao marcar os quatro gols na vitória da Seleção Brasileira B.

“Para fazer gol, Dadá é Dadá. Nada se compara a Dadá. Dei muita sorte jogando naquele dia em Manaus. E o time da Seleção do Amazonas era muito bom. Depois daquela inauguração, ainda voltei a jogar aí no Nacional e fiz muitos gols no Rio Negro, maior rival. Eu falava que ia fazer, e fazia mesmo”, brincou o atacante em entrevista ao “A Crítica”.

Gabigol marcou apenas um gol de pênalti pela seleção nas Eliminatórias| Crédito: Heber Gomes/AGIF

Gabigol marcou apenas um gol de pênalti pela seleção nas Eliminatórias| Crédito: Heber Gomes/AGIF

Ao "GE", Dadá também não perdeu o tom debochado.” Recordo que foi uma festa maravilhosa, mas uma confusão também. Era muita gente. Eu estava fazendo muitos gols. Mas jogar com o Edu era covardia. Ele ia no fundo e cruzava para Dadá, o maior cabeceador do planeta Terra. Fiz 500 gols assim”, disse.

Aos 75 anos, Dadá Maravilha, é atualmente comentarista da TV Alterosa, em Minas Gerais, e comentou que gosta de Neymar, mas gostaria que Gabigol tivesse mais oportunidades para atuar como titular na equipe de Tite. Gabi foi titular da equipe brasileira em sete jogos nas Eliminatórias e marcou um gol.

“Eu adoro o Gabigol. Ele tem personalidade forte, igual o Dadá tinha. Vejo ele falando e penso nisso, tem a minha personalidade. Ele diz que gosta de ser amado, gosta de torcida contra, de vaia e ele sabe fazer gols. Eu em qualquer lugar falava isso e diziam que eu era louco. Os caras quando me xingavam, eu ficava nervoso. Era um leão ferido”, afirmou Dadá.