Morreu na tarde desta quinta-feira (29) Pelé, o Rei do Futebol. Aos 82 anos, o ex-jogador, ídolo da Seleção Brasileira e do Santos, estava internado desde 29 de novembro, para o tratamento de um câncer de cólon, no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Foto: Jeff Spicer/Getty Images
Foto: Jeff Spicer/Getty Images

O Rei eternizou a camisa 10 Canarinho em 1958. O atacante chegou à Copa da Suécia como sensação da convocação da Seleção. Aos 17 anos, ele despontava para o futebol, vestindo a camisa do Santos. Titular a partir do terceiro jogo, o jovem atacante brilhou no Mundial, marcando seis gols - dois deles na final. 

Foi a partir deste torneio que as seleções começaram a dar mais atenção e importância à numeração das camisas, especialmente a 10. A forma como se deu a definição dos números no Mundial da Suécia, em 1958, não tem até hoje uma explicação que seja unanimidade. 

““Até a Copa de 58 a numeração não tinha nenhuma importância. Depois que fomos campeões, eu usando a 10 - o jogador mais novo do time e de uma Copa - ela passou a ter essa importância que vemos até hoje. Antes disso, o único número importante era o 1 do goleiro. Por isso, brinco com meu filho Edinho, que jogou com essa camisa no Santos, que Deus foi muito bom com nossa família dando essa responsabilidade em dobro pra nós”, disse Pelé, em reportagem divulgada pelo SportBuzz, do Uol, em 2020.

Em uma reportagem no site da CBF, por exemplo, há uma possibilidade apresentada pelo ícone Zagallo. “Não sei direito, mas acho que mandaram a numeração que puseram nas nossas malas, com as quais viajamos. Só pode ser essa a explicação, porque, me lembro muito bem, a minha mala tinha o número sete”, comentou o multicampeão pela Seleção.