A saída de Tite do comanda da Seleção Brasileira já é algo anunciado pelo próprio treinador. Assim que a Copa do Catar acabar para o Brasil, Tite seguirá um novo rumo, com Hexa ou sem Hexa. No entanto, esta saída já esteve a um passo de acontecer e a demissão acabou barrada por outra ‘bomba’ estourada na CBF.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Quem detalha o fato é o jornalista Fernando Kallás, em entrevista ao Flow Sport Club. Segundo Kallás, em 2021, em meio a polêmica sobre a mudança da Copa América para o Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, teria emitido a ordem para demitir Tite, porém, o escândalo de assédio sexual que envolveu o ex-presidente da CBF, Rogério Caboclo, acabou mudando os planos.

“Eu dei a exclusiva que o Bolsonaro mandou demitir o Tite. A fonte não é da CBF, a fonte é política, de Brasília. Eu publiquei que o presidente (da CBF) na época, o Caboclo, estava voando para Porto Alegre para demitir o Tite. Só que ele não contava com a matéria do escândalo do assédio da CBF. O Caboclo caiu e o Tite não caiu”, revelou Fernando Kallás.

O jornalista foi além e trouxe à tona qual seria o pedido de Bolsonaro para substituir Tite: “...Exatamente, foi a notícia que eu dei no dia seguinte. O Bolsonaro queria o Renato Gaúcho, essa notícia fui em que dei”, cravou Kallás. No entanto, a notícia não se concretizou, pois a poeira envolvendo a CBF abaixou e Renato Gaúcho não foi procurado, tanto, que assumiu o Flamengo.