Hoje mais cedo, o torcedor brasileiro tomou conhecimento que a Seleção não vai enfrentar mais a Argentina, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O jogo já não tinha sido realizado em 5 de setembro de 2021, após a Anvisa reconhecer que quatro atletas argentinos não tinham situação regularizada ao entrar no país. Porém, ainda existia a possibilidade do clássico sul-americano ser realizado no mês que vem, o que foi descartado oficialmente nesta quarta-feira (10).

Agif/Thiago Ribeiro - Neymar conhece adversários da Seleção Brasileira
© 1287Agif/Thiago Ribeiro - Neymar conhece adversários da Seleção Brasileira

A Federação brasileira entrou em acordo com a FIFA e com a entidade argentina, cancelando o jogo. Além das duas equipes já estarem classificadas para a Copa do Mundo, ainda existia o receio de que algum atleta fosse prejudicado para o Mundial. Por se tratar de um torneio oficial, qualquer suspensão seria cumprida já no Qatar. Em seguida, a CBF já definiu os possíveis adversários em amistosos de preparação para o torneio do fim do ano.

 

O primeiro nome foi o da Tunísia, informado anteriormente. A equipe já possui acordo com o Brasil e o jogo deve ser realizado na França. Posteriormente, a entidade decidiu o segundo confronto, com a Argélia, que depende apenas da confirmação das datas com o time africano. A princípio a ideia era que as duas partidas fossem realizadas na Europa, mas a segunda pode ser jogada no país do Norte da África.

Agif/Thiago Ribeiro - Paquetá deve jogar contra Tunísia e Argélia

Agif/Thiago Ribeiro - Paquetá deve jogar contra Tunísia e Argélia

A CBF agora aguarda tanto a oficialização por parte da seleção argelina, quanto da FIFA, que precisa permitir a realização de dois jogos em continentes diferentes. A logística não é vista como um problema para o Brasil, pois a Argélia é próxima da França, onde será realizado o primeiro jogo. Antes de definir os confrontos, o time de Tite chegou a cogitar jogos contra Senegal, Gana e Camarões. Na internet, os torcedores reclamaram, alegando que o país deveria ir atrás dos melhores adversários possíveis.