Mudança ousada na Seleção?
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Uma informação envolvendo a cor do uniforme número dois da Seleção Brasileira acabou dando o que falar nesta segunda-feira (28). De acordo com informação do site inglês Footy Headlines – especializado em camisas de clubes -, a camisa do Brasil para a próxima Copa do Mundo será na cor vermelha.
Na publicação, o site explicou que o tom “nunca foi utilizado antes” e foi escolhido para a terceira camisa do grupo verde e amarelo. Ainda mais, o uniforme será produzido em colaboração da Seleção e da marca Jordan, que é uma linha do ex-jogador de basquete Michael Jordan, em parceria com a Nike – fornecedora do Brasil.
Apesar da informação, vale destacar que a mudança fere o estatuto da CBF. Nas regras gerais, é destacado que esse tipo de mudança só pode acontecer em jogos festivos ou amistosos, como no jogo contra a Espanha, após ataques racistas sofridos por Vini Jr. A CBF ainda não se pronunciou sobre o caso.
O que se sabe até agora?
A revista Placar chegou a soltar uma matéria sobre o novo uniforme número dois da Seleção. Segundo uma fonte ouvida pelo veículo, os protótipos apresentados pela Nike para as camisas 1 e 2 têm as cores tradicionais amarela e azul, e não vermelha.
O que vai de forma contrária ao que diz a publicação do site inglês. De acordo com a revista estrangeira, a ideia da Jordan e a CBF é fundir o “legado do futebol brasileiro e a inovação da cultura esportiva global”.
Ex-goleiro Júlio Cesar durante amistoso da Seleção Brasileira no Morumbi, em 2014. Foto: Mauro Horita/AGIF.
Ainda segundo o veículo, o uniforme terá uma cor moderna e vibrante. Além disso, a ideia seria conectar a Seleção com novas gerações de torcedores. Assim, aproveitando o público dos EUA, que será uma das sedes da Copa de 2026.
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Não seria o primeiro uniforme vermelho
Em 2016, a CBF e Jordan se juntaram para lançar uma edição especial de uma camisa canarinho. Além disso, o Brasil já adotou o vermelho em uniformes de goleiros, para jogo e treino. Contudo, dessa vez a ideia seria uma versão para que o Brasil possa utilizar em jogos oficiais para jogadores de linha.
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Nas redes sociais, alguns torcedores gostaram da ideia por ser algo bem inovador. Por outro lado, alguns saudosistas reclamaram da “quebra da tradição”. Por fim, o tema vem sendo debatido até na área política, em véspera de eleição presidencial.
