Tostão pede mudanças na Seleção
Tostão, ex-jogador e ídolo do Cruzeiro, escreveu em sua coluna na Folha de S.Paulo sobre o atual momento que vive a Seleção Brasileira. Apesar de não pedir a demissão do técnico Dorival Júnior, o ex-atleta acredita que o comandante precisa achar soluções rápidas para resolver o problema do time.
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Os comentários aconteceram após dois empates consecutivos da amarelinha contra Venezuela e Uruguai, ambos por 1 a 1, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O primeiro duelo aconteceu na Venezuela e o segundo foi na Arena Fonte Nova, em Salvador. O ex-jogador pediu um “velho convocado” nos próximos jogos do Brasil.
Casemiro na Seleção?
“No meio-campo, Bruno Guimarães não tem jogado como faz no Campeonato Inglês. Dorival Júnior deveria tirar férias em janeiro na Inglaterra e aproveitar para ver os jogos do Manchester United e conversar com Casemiro.”, começou o ex-jogador do Cruzeiro.
“Ele, com sua experiência, seus 32 anos, tem melhorado no time inglês e, provavelmente, voltará a ser a melhor solução no meio-campo”, avaliou Tostão. O jogador do United não tem sido mais convocado após ficar um período na reserva do Clube e depois de algumas lesões.
Bruno Guimaraes na Seleção Brasileira. Foto: Fabio Giannelli/AGIF
Apesar disso, agora Casemiro tem conseguido recuperar o bom futebol na temporada europeia e retomou a titularidade absoluta no Manchester United. Neste ano, já são 16 jogos disputados e três gols marcados, sendo dois deles na goleada de 5 a 2 contra Leicester.
Momento do Brasil
Tostão também falou sobre os comentários do treinador uruguaio, Marcelo Bielsa, que afirmou ter gostado da Seleção Brasileira que viu: “O técnico do time uruguaio falou que o Brasil será um fortíssimo candidato ao título mundial, ainda mais com Vinicius Junior e Neymar.
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“Ele deve ter se referido ao Vini dos melhores momentos no Real Madrid e ao Neymar do Barcelona, que, ao lado de Messi, foi disparado o melhor coadjuvante do mundo. Não dá mais para uma equipe assistir à outra trocar passes. É fundamental pressionar no campo adversário para recuperar a bola. A seleção deveria fazer isso com mais frequência”, concluiu Tostão.