Protagonismo em campo e nos bastidores
A Seleção Brasileira Feminina conquistou no sábado (2) o nono título da Copa América após uma final épica diante da Colômbia. O empate por 4 a 4 no tempo normal e na prorrogação levou a decisão aos pênaltis, com vitória brasileira por 5 a 4. Além das estrelas dentro de campo, a conquista também teve como destaque a paraibana Michelle Ramalho, chefe da delegação e vice-presidente da CBF, que celebrou com emoção o feito.

- Reinaldo supera rivais e entra na briga por vaga na Seleção Brasileira
- Gabriel Jesus defende presença de Neymar na Copa do Mundo de 2026: “Eu vi o esforço dele”
Disputada no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, a final foi marcada por reviravoltas no placar e grande atuação da camisa 10, Marta. A jogadora marcou dois gols em sua despedida da Copa América e foi decisiva na prorrogação. Amanda Gutierres e Angelina também deixaram suas marcas, e a goleira Lorena brilhou ao defender pênalti na disputa final. A Seleção demonstrou garra e resiliência para conquistar o título mais uma vez.
Michelle Ramalho, que também preside a Federação Paraibana de Futebol, se emocionou com a vitória. “Foi o jogo mais emocionante da minha vida”, declarou. A dirigente destacou o orgulho em chefiar a delegação brasileira em uma campanha tão marcante e exaltou o espírito de superação do elenco. A presença de Michelle reforça a importância de lideranças femininas na gestão do futebol nacional.

Brasil comemora a nona taça. Foto: Divulgação/Copa América
Representatividade dentro e fora de campo
Com papel ativo na CBF, Michelle Ramalho representa o avanço das mulheres em cargos de decisão dentro do esporte. Sua atuação durante o torneio foi elogiada nos bastidores e trouxe à tona o debate sobre equidade e visibilidade.
O título da Copa América reforça que o protagonismo feminino no futebol vai além das quatro linhas, alcançando também a direção, planejamento e execução das competições. O Brasil mantém sua hegemonia na Copa América Feminina com nove títulos em dez edições disputadas.
A campanha de 2025 ficará marcada pela intensidade das partidas e pela força emocional da equipe, que buscou o empate três vezes na final. A conquista reafirma a Seleção como referência no continente e abre caminho para novos projetos visando a Copa do Mundo de 2027, também com apoio de gestoras como Michelle.

Veja também
Críticas à Copa América Feminina expõem riscos para o Mundial de 2027 no Brasil
O futuro passa pela valorização
Para Michelle Ramalho, a conquista representa mais que uma taça: é símbolo do potencial e da força do futebol feminino brasileiro. “Temos que celebrar essa grande conquista”, disse. Sua fala reflete o desejo de ver o calendário mais robusto, mais investimentos e mais oportunidades para atletas e dirigentes. O título continental é mais uma prova de que o Brasil tem talento e liderança para continuar no topo.








