Carletto chama atenção de Dunga e o capitão não se cala sobre mudança na CBF
Depois de uma consistente vitória sobre o Senegal, por 2 a 0, a Seleção Brasileira está em contagem regressiva para o seu último duelo do ano. Para fechar a derradeira Data FIFA de 2026, a equipe comandada pelo técnico Carlo Ancelotti entra em campo nesta terça-feira (18), para encarar a Tunísia.

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Contudo, a partida tem a importante missão de conceder as últimas chances a quem ainda precisa conquistar um lugar ao sol no elenco convocado pelo italiano, como bem apontou recente matéria do Bolavip Brasil.
No entanto, para o treinador, mais do que nomes, o que já está cravado é a importância do quarteto ofensivo da Seleção, estratégia que Ancelotti não abre mão, tanto, que ele entrou em detalhes sobre como tal escolha é essencial para o sucesso da equipe.
Todavia, o trabalho de Carleto já é encarado até por quem levantou dúvidas sobre a escolha de um treinador estrangeiro. Dunga, ex-treinador da equipe canarinho e emblemático capitão do Tetracampeonato, se rendeu ao que Ancelotti vem construindo na Seleção Brasileira.
Ancelotti trouxe a paz necessária em um ambiente conturbado
Dunga, em entrevista ao jornal espanhol Marca, reconheceu que a contratação do ex-técnico do Real Madrid era imprescindível e a movimentação surtiu o efeito fundamental de acabar com polêmicas.

Trabalho de Ancelotti chegou na Seleção em hora exata, segundo Dunga – Foto: Marlon Costa/AGIF
“Era o momento de testar um estrangeiro. Existem bons treinadores brasileiros, mas a atmosfera era muito ruim. Havia uma má energia interna, com muitos problemas políticos. Trouxeram o Carletto e agora ninguém fala sobre isso. Só se fala de futebol. E isso é positivo”, afirmou o lendário capitão, que na sequência, apontou a necessidade de um líder no grupo que vai à Copa.
Dunga aponta necessidade de um líder de ‘vestiário’ no elenco

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O ex-jogador usou a qualidade de Vini Jr. para detalhar o problema da falta de um líder, porém, deu a solução: “Vinicius Jr, para mim, é um líder técnico, não de vestiário, como seria um capitão tradicional. Vini é um líder técnico, que faz jogadas, que vai para frente, e o Brasil precisa de um líder de vestiário. Casemiro pode ser esse líder. Ele é necessário. Passou um tempo em que não tínhamos essa figura e um líder não se forma, é líder ou não. E colocar essa responsabilidade sobre o Vinicius não é bom para ele”, explicou Dunga.








