Ancelotti evita mudanças drásticas
O técnico Carlo Ancelotti saiu satisfeito da vitória por 2 a 0 sobre Senegal e deixou claro que a Seleção Brasileira não terá grandes alterações para o amistoso contra a Tunísia. O duelo acontece nesta terça-feira, em Lille, e marca o último compromisso do Brasil em 2025 antes da retomada dos testes em março do próximo ano.
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O treinador adiantou que o foco será preservar o entrosamento conquistado nos últimos jogos. Segundo ele, a base será mantida, e mudanças só ocorrerão em caso de desgaste físico. “A ideia é não mudar muito a equipe de hoje”, afirmou Ancelotti, reforçando a aposta na continuidade.
Zaga tem desfalque; ataque pode mudar
A única baixa confirmada é o zagueiro Gabriel Magalhães, cortado após lesão na coxa direita. O técnico analisará as alternativas, mas sinalizou que não pretende alterar toda a estrutura defensiva por conta do desfalque. Nos treinos de domingo e segunda, a comissão técnica irá avaliar quem assume a vaga.
Gabriel Magalhães teve lesão constatada. Foto: Ryan Pierse
No ataque, há a possibilidade de uma novidade. Vitor Roque, elogiado publicamente por Ancelotti, pode receber mais minutos como referência ofensiva. “Ele está indo muito bem e é uma opção para o próximo jogo”, disse o treinador, indicando que o centroavante ganhou espaço dentro do planejamento para 2026.
A utilização de Éder Militão como lateral-direito é outra marca desta Data Fifa. Ancelotti aprovou o desempenho do defensor no setor e pode mantê-lo novamente. A versatilidade do jogador agrada ao italiano, que busca consolidar uma linha defensiva mais equilibrada sem abrir mão da saída de bola qualificada.
Último teste antes de 2026
Matheus Cunha, que vive boa fase e foi destaque ao lado de Estêvão, Rodrygo e Vinícius Júnior, deve ser mantido no time titular caso não apresente desgaste. A ideia do treinador é seguir dando sequência ao quarteto ofensivo, considerado peça-chave para o modelo adotado nesta reta final de ano.
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O amistoso contra a Tunísia encerra o calendário da Seleção em 2025 e abre caminho para uma nova etapa de preparação. Em março, o Brasil enfrentará França e Croácia nos Estados Unidos, deixando para trás a fase de testes mais ampla. Para Ancelotti, o momento é de refinar a equipe, não de reinventá-la às vésperas da Copa do Mundo de 2026.
