Na última semana um vídeo de Endrick atuando pelo São Paulo em 2016 causou surpresa e uma certa frustração na torcida Tricolor. O jovem se transformou em uma das principais promessas do futebol brasileiro. Depois da rápida passagem pelo Morumbi, o atacante foi parar no Palmeiras, que vai lucrar R$ 400 milhões com Endrick, em uma transação de peso com o Real Madrid.

Foto: Cesar Greco - SEP
Foto: Cesar Greco - SEP

Entretanto, com o caso vindo à tona, o passado incomodou a direção do Soberano e segundo o portal ESPN, nos bastidores do Clube, se chegou a conclusão de que ter dispensado Endrick gerou “vários prejuízos” e o São Paulo vai abrir investigação para apurar de quem foi a responsabilidade.

Com a missão de apontar tamanha falta de sensibilidade por um atleta que teve chances de se firmar na base Tricolor, o Clube está vasculhando todas as documentações referentes à Cotia. O futebol profissional também não passará batido na investigação e os documentos assinados à época serão analisados.

Nos corredores do Morumbi se comenta que o São Paulo “perdeu muito” ao não segurar Endrick, que tinha entre 9 e 10 anos. Na avaliação, o Tricolor teve apenas “prejuízos” financeiros, como também “técnico e até de imagem”. Assim que a investigação concluir sua empreitada, caso um conselheiro esteja envolvido, a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo vai ser acionada. Se a responsabilidade recair para um funcionário, o caso será encaminhado para ser analisado via regras de compliance do Clube.

 Na época, a presidência do São Paulo era ocupada por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. José Alexandre Medicis da Silveira, José Jacobson Neto e Gustavo Vieira de Oliveira, ocupavam a diretoria do clube. Endrick já sinalizou o ocorrido em suas redes sociais, no meio do ano, o jogador do Palmeiras postou: "São Paulo: Não conseguimos arcar com a moradia e emprego para os seus pais. Você está liberado!"