O São Paulo acabou frustrando seu torcedor ao ser eliminado para o Água Santa nas quartas de final do Campeonato Paulista. Após ficar no empate no tempo normal em 0 a 0, o atacante Alisson e o meio-campista equatoriano Jhegson Méndez acabaram desperdiçando suas cobranças nas penalidades, fazendo a equipe de Diadema chegar à semifinal da competição.

Foto: Reprodução/UOL - Milly Lacombe escreveu sobre o São Paulo
Foto: Reprodução/UOL - Milly Lacombe escreveu sobre o São Paulo

 

 

Ultimamente, sempre que um time é eliminado de uma competição, há sempre um questionamento entre os torcedores: se seu time não deveria se tornar SAF, modelo de negócio que incentiva a mudança para este formato de clube-empresa, que dispõe de normas de governança, controle e meios de financiamento específicos para a atividade do futebol. Isso, é claro, para os clubes que não foram por esse caminho, como é o caso do Tricolor Paulista.

 

 

Alguns são contrários a isso. A jornalista Milly Lacombe, em sua coluna no UOL Esporte, classificou a possibilidade do São Paulo virar SAF como catastrófica: “(A) Diretoria do São Paulo precisa se elevar ao nível da torcida. Temo que, com a longa fase ruim, comecem a falar em SAF: resposta catastrófica a um problema real. Espero que um time como o São Paulo jamais caia na lorota de SAF. Nem o São Paulo nem outro clube grande qualquer deveriam pertencer a um empresário ou a um grupo financeiro. O São Paulo pertence à sua torcida.”, afirmou.

 

 

Caso opte por futuramente virar SAF, o São Paulo se juntará a um seleto grupo de equipes no futebol brasileiro que optaram por esse modelo de gestão. Entre eles estão: Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Cuiabá, Red Bull Bragantino e Vasco da Gama. Equipes como Coritiba e Atlético Mineiro chegaram a cogitar, recentemente, essa possibilidade. O primeiro encaminhou o processo de venda do SAF esse ano.