Em alta com seu trabalho no Fluminense na atual temporada, com o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro e apesar da eliminação nas semifinais da Copa do Brasil, Fernando Diniz foi o entrevistado da última segunda-feira (19) do programa “Bem, Amigos!”, do SporTV. Durante a conversa, o treinador comentou sobre a sua passagem no São Paulo e revelou bastidores sobre a campanha do Brasileirão de 2020.

Marcello Zambrana/AGIF - Diniz fala sobre tempo no São Paulo
Marcello Zambrana/AGIF - Diniz fala sobre tempo no São Paulo

O ex-comandante do Tricolor do Morumbi comentou que a troca de diretoria e problemas internos influenciaram as atuações da equipe em campo. Na ocasião, o São Paulo liderava com certa folga o Brasileirão, mas acabou “perdendo" o título, que foi disputado por Flamengo e Internacional até a última rodada, e Diniz caiu. Entretanto, nem todos aprovaram a “versão" de Diniz. Um deles foi o jornalista Menon.

Em sua coluna no UOL Esporte, o jornalista relembrou polêmicas que o treinador viveu no clube: “Nada justifica aquele desmoronamento técnico e de rendimentos. Diniz fala em 'problemas relacionais', que a diretoria não gostava da comunicação, que era importante para Diniz. Bem, quando ele fala em problemas de relacionamento, deveria explicar o inexplicável: o assédio moral que praticou com Tchê Tchê contra o Bragantino”.

Na ocasião, em derrota por 4 a 0, o treinador chamou o volante de “perninha e mascaradinho”. “Ah, se fosse o Felipão… Mas Diniz é psicólogo. Pode tudo. Isso sim pode ter ajudado o time a degringolar. Pode, não tenho certeza. A certeza é que a diretoria que assumia nada tinha a ver com a atitude de Diniz. As ofensas à Tchê Tchê são muito mais graves do que o fato de a nova diretoria não querer a permanência de Juca Pacheco no cargo”, disse Menon.