Rogério Ceni é um grande ídolo do São Paulo e isso ninguém tem nenhuma dúvida. O ex-goleiro viveu de tudo no Tricolor Paulista, do sucesso absoluto até aos piores momentos no Clube. Como treinador, Ceni teve duas passagens e, no fim das contas, elas não foram nada empolgantes. Houve erro de cada lado e duas saídas com o trabalho sendo interrompido.
Após a saída de Ceni, concidentemente ou não, o clima melhorou bastante no São Paulo e Dorival Júnior vem empolgando a todos. O novo comandante buscou resgatar a confiança dos jogadores, tem aval da diretoria para fazer qualquer tipo de mudança que vise necessária e também há uma promessa sobre a chegada de novos reforços na próxima janela de transferências.
Nesta terça-feira (23), o jornalista Jorge Nicola trouxe uma informação de bastidor sobre Ceni e a diretoria do São Paulo para uma situação sobre os valores que o técnico tem a receber. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, a decisão de Ceni é de não abrir mão de nenhum centavo que tem direito a receber, mesmo com o SPFC pedindo um desconto, algo que foi descartado.
“Bora de informação exclusiva. Quero contar para vocês que o São Paulo começou a negociar com Rogério Ceni uma série de dívidas que o Tricolor tem para com o ex-treinador. (...) Até agora, o São Paulo não começou a fazer o pagamento da multa rescisória. Vale lembrar que o contrato do Ceni previa o pagamento de 3 salários, ou seja, deve R$ 2,1 milhões ao ex-treinador (...)”, disse o comunicador, antes de completar:
“(...) Mas não é só isso, nos 18 meses em que trabalhou para São Paulo, Ceni viu o Tricolor atrasar o pagamento de salários e premiações. Valores não foram revelados, mas dar para dizer que o São Paulo hoje deve mais do que R$ 3 milhões a Rogério Ceni. Tricolor pediu no início das tratativas um desconto, Ceni já deixou bem claro que não abate em um centavo daquilo que tem a receber. Agora o São Paulo tenta convencer o Ceni a receber essa grana de forma parcelada, com o máximo de premiações possíveis, para tentar diminuir o impacto no fluxo de caixa (...)", concluiu Nicola.
