Formiga voltou 30 anos depois para o São Paulo e se surpreendeu ao encontrar a mesma condição que via no clube nos anos 1990. Em entrevista para o UOL Esporte ela contou episódios que mostram que o Clube deixa a desejar com as estruturas do futebol feminino. 

Foto: Instagram
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A ex-jogadora conta que os treinos são no gramado sintético, a academia tem horário limitado e há apenas um turno para fisioterapia. Além disso, as jogadoras têm somente duas camisas de jogo, que quando deixam o Clube, precisam devolver os uniformes para que as novas contratadas usem.

Porém, isso não surpreende, já que Cristiane, que também jogou no São Paulo, já havia reclamado do Clube em 2019, quando deixou o Tricolor. A atacante relatou os problemas que Formiga questionou ao deixar a equipe. 

Em seu Instagram, Cristiane falou sobre a nova denúncia de Formiga e ressaltou as ofensas que recebeu. "Foram três anos recebendo ofensa e críticas de diversas pessoas, por ter apenas falado a verdade, pensando naquilo que deveria ter sido feito de melhor para as atletas. Precisou outra atleta falar a mesma coisa para que as pessoas enxergassem que eu não estava mentindo e nem me fazendo de vítima".

E completou: "Quando falamos algo que o clube pode fazer de melhor pelo futebol feminino, é porque vivenciamos de tudo nessa vida profissional, altos e baixos, por isso temos propriedade de falar sobre aquilo que estamos sugerindo. Enquanto tratarem um assunto tão sério com deboche e amadorismo, sempre iremos retornar às obscuridades do passado".