Os erros de arbitragem no Brasil costumam provocar grande repercussão na mídia, com direito a reclamação oficial dos Clubes e ações diretas da CBF. Nas últimas semanas, o Palmeiras se viu envolvido em uma série de discussões diretas com a Confederação, quando o auxiliar João Martins acusou a entidade de perseguição ao rival alviverde. Agora, em entrevista à ESPN, a árbitra mais importante do país confessou um erro antigo contra o São Paulo.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Edina Alves admitiu erro contra o São Paulo
© Ettore ChiereguiniFoto: Ettore Chiereguini/AGIF – Edina Alves admitiu erro contra o São Paulo
Edina Alves errou em derrota do São Paulo

Edina Alves foi a convidada da última edição do Bola da Vez da ESPN e abordou diferentes temas polêmicos do futebol brasileiro. Segundo a profissional, o pior erro de sua carreira portando o apito foi diante do São Paulo, no Paulistão de 2021. Em confronto diante do Novorizontino, ela não deu um pênalti claro para o Tricolor, em que ela mesmo enxergou lance faltoso posteriormente.

“Acho que foi quando eu tive o meu primeiro erro que abalou um pouco na minha carreira. Porque eu odeio errar, eu odeio errar. E por causa de um detalhe eu errei. Eu me cobro muito em todas as áreas, e principalmente no campo de jogo, eu me cobro bastante. Eu sou bem crítica comigo e busco sempre acertar”, admitiu Edina Alves.

De acordo com a profissional, nem mesmo o VAR conseguiu definir de forma assertiva se a jogada teria culminado em pênalti ou não. Aos 46 do 2° tempo, o São Paulo perdia de 2 a 1 e Luciano recebeu carga dentro da área. O goleiro do Novorizontino fez falta, mas nem Edina, nem o VAR viram. Outros quatro lances em que existiu dúvida de penal foram corrigidos anteriormente com acertos, acumulando críticas a uma das últimas jogadas da partida. A árbitra, inclusive, precisou de ajuda psicológica depois disso.

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Edina Alves precisou de psicológico

“Foram cinco lances de pênalti nesse jogo. Cinco. E um lance a gente não conseguiu pegar no campo de jogo, e o VAR também não pegou. Esse lance me machucou. Fiquei deprimida, em uma fossa absurda por meses. Precisei de terapia para me recompor daquele dia, e essa é a primeira vez que falo sobre isso abertamente”, explicou a árbitra.