Projeto quer profissionalizar a gestão do São Paulo
O empresário Diego Fernandes tem se reunido nos últimos dias com conselheiros do São Paulo de diferentes alas políticas, incluindo representantes tanto da situação quanto da oposição. O objetivo é apresentar um projeto de profissionalização da gestão do clube, que vem sendo desenvolvido em parceria com um banco brasileiro.
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As conversas, segundo apurado, têm acontecido de forma reservada, mas o plano começa a ganhar espaço entre alguns dos principais nomes do Conselho Deliberativo. Fernandes acredita que a proposta pode representar um marco de modernização na administração do Tricolor.
Ideia prevê separação entre social e futebol
O projeto idealizado por Diego Fernandes prevê uma separação administrativa entre o departamento social e o futebol, algo que há anos é discutido nos bastidores do São Paulo. A ideia é criar uma estrutura societária independente, com regras próprias de governança, metas e responsabilidades definidas.
Além disso, o plano sugere mudanças no modelo de gestão do futebol profissional, tornando-o mais transparente e menos vulnerável a trocas políticas, um dos principais desafios históricos do clube.
Casares no São Paulo.Foto: Joisel Amaral/AGIF
Conselho começa a reagir à proposta
Mesmo em fase inicial, o projeto já desperta curiosidade e debate interno. Conselheiros de alas distintas têm se mostrado receptivos à discussão, enxergando a profissionalização como um caminho inevitável para que o São Paulo volte a se manter competitivo e sustentável financeiramente.
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Apesar do interesse, fontes ouvidas indicam que ainda há resistência de parte do grupo político mais ligado à atual administração, que prefere analisar o conteúdo da proposta antes de apoiar publicamente a iniciativa.
Casares ainda não foi procurado
Até o momento, não houve encontro formal entre Diego Fernandes e o presidente Julio Casares. A expectativa, porém, é que uma conversa ocorra nas próximas semanas, caso o projeto ganhe mais adesões dentro do Conselho.
O empresário pretende apresentar o modelo diretamente à diretoria executiva, acompanhado por representantes do banco parceiro, que participariam da estruturação financeira e jurídica da proposta.
