Santos ainda briga para não cair
O Santos ainda é um grande ponto de interrogação na cabeça do seu próprio torcedor. Depois que Marcelo Fernandes assumiu a equipe, o desempenho aumentou, mas os ‘vacilos’ seguem acontecendo.
No returno do Campeonato Brasileiro, o Peixe faz campanha de campeão e ainda sim é um dos cotados para ser rebaixado. No momento, o time da Vila Belmiro é o 15º colocado, com 43 pontos conquistados.
Depois de empatar com o Botafogo nos minutos finais, fora de casa, o Santos recebeu o Fluminense na Vila, nesta quarta-feira (29). Sem brigar por nada no Brasileirão, o Flu passeou em campo e venceu por 3 a 0.
Em 2021, o Peixe passou por situação parecida e conseguiu se livrar da queda com uma importante ajuda de Fábio Carille, que chegou com uma certa resistência, mas tirou o time da zona de rebaixamento.
Carille recorda passagem pelo Peixe
Em entrevista ao programa ‘Bola da Vez’, da ESPN, o treinador, hoje no futebol japonês, afirmou que o trabalho feito no Santos foi o melhor da sua carreira. No entanto, teve problemas com Edu Dracena, então diretor de futebol do Peixe.
Carille e Edu Dracena durante treino do Santos – Foto: Ivan Storti/Santos FC
“Sobre a diretoria, eu não tive discussão nem nada, mas desde que o Edu Dracena chegou eu sabia que ele não ia me querer lá. No futebol a gente fica sabendo de tudo e ele não queria desde o início. E a prova disso foi que desde a minha chegada não chegou nenhum jogador. Foi eu sair que chegaram vários jogadores”, contou Carille.
Carille foi \'injustiçado\' no Santos?
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“Eu não levantei taça no Santos, mas eu considero o meu melhor trabalho. O trabalho mais difícil. Peguei no final faltando 18 rodadas com o time na zona do rebaixamento e sem poder contratar. Muitos jovens que não estavam prontos. Aí você termina em 10º”, completou.