Peixe questionado pelas movimentações de mercado
O Santos teve uma queda preocupante na tabela de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro, depois de liderar, o Alvinegro ocupa a quarta colocação e o risco de deixar o G-4 faz com que o Clube se movimente por mudanças.
A mudança esperada pode ser traduzida por chegada de reforços, já que, com a proximidade da abertura da janela de transferências, a expectativa é que novos nomes possam turbinar o elenco comandado pelo técnico Fábio Carille.
Mas, é preciso muito atenção para agir com assertividade na escolha das negociações. Neste contexto, o presidente Marcelo Teixeira, em recente entrevista à Rádio Bandeirantes, admitiu equívocos e confirmou que contratos podem ser rescindidos.
Entretanto, nesta segunda-feira (10), o coordenador de futebol do Clube, Alexandre Gallo, explicou como funciona o processo do Alvinegro Praiano para assinar com seus desejos no mercado da bola.
A metodologia de mercado santista
Ao detalhar a estratégia para contratar, Gallo fez um desabafo sobre críticas que levantaram polêmica sobre recentes negociações. Ele explicou sobre a chegada de Patrick, bastante atacada pelos santistas, bem como fez questão de apontar responsabilidade nas escolhas.
“Chega qualquer tipo de nome para mim. Quando eu entendo que pode ser uma coisa positiva para o clube, eu levo primeiramente para o técnico Fábio (Carille) e quando ele entende que também existe a possibilidade, levamos para a nossa análise de desempenho. Nós ficamos aqui o dia inteiro, assistimos jogos que o atleta perdeu, ganhou, os melhores momentos e piores para que a gente tenha certeza do que a gente quer”, iniciou o Coordenador.
“Quando a comissão técnica avalia positivamente, eu levo para o presidente se vai autorizar ou não e dar as diretrizes financeiras. Eu faço a negociação, entro em contato com o clube e o representante. Passo para o Departamento Jurídico, que analisa, passa para nosso compliance, nosso Conselho fiscal, Comitê Gestor e aí o final é do presidente”, concluiu Gallo.
Desabafo sobre críticas
Na sequência, o coordenador fez um desabafo sobre as críticas referentes as contratações: “Não é como vimos algumas maneiras e algumas notícias, que a internet é terra de ninguém e alguns momentos acaba citando situações que não são verdades. Parece que alguém passou na rua, a gente anotou em um papel de mão e dá para o Departamento Financeiro pagar. As coisas não são assim”.
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Para finalizar, ele destacou que nem sempre os contratados apresentam resultados imediatos: “Alguns momentos nos últimos cinco anos, 30 atletas, chegaram e demoram um pouco para performar. Aconteceu comigo no Santos. Isso tudo acontece muito no futebol. O difícil é como Escobar, que chegou jogando como se tivesse treinando em toda pré-temporada com a gente e foi uma surpresa positiva”, reforçou.