Ele não é profissional de poker, embora pratique o esporte da mente há 15 anos. Dono de uma forte consistência, Fabio Murakami é uma das gratas surpresas do cenário nacional nos últimos anos. Atual líder do ranking do CPH, o campeonato paulista de poker, ele busca o sonho de se tornar campeão. Ao todo são 7 etapas e a penúltima começa nesta segunda-feira (5), no H2Club, em São Paulo.
“Comecei a jogar com mais regularidade em novembro de 2020”, disse Murakami em entrevista exclusiva ao Bolavip Brasil onde afirmou que “vai para os panos” com uma frequência de 4 vezes na semana. “Hoje eu conseguiria viver com a renda do poker, mas sei que não é nada fácil”, complementou o jogador que possui uma empresa no ramo pet, é casado e pai de duas filhas.
O jogador recordou as principais conquistas de 2022. Neste ano ele foi o 4º colocado no Main Event do KSOP São Paulo e recebeu R$ 118 mil, a maior premiação do craque nesta temporada. Contudo, o 4º lugar anda perseguindo Murakami, já que ele terminou outros torneios nesta mesma colocação, como o Main Event e o Super HIGH ROLLER do CPH, o Freezeout da WSOP Circuit e o Main Event do MXPS 1KK.
“Enfim, tenho um obstáculo chamado 4º lugar, quero quebrar isso no ranking do CPH deste ano, onde estou brigando pelo título e foi meu foco, desde o início do ano”, disse Murakami que de acordo com uma atualização do dia 7 de novembro possui 12.945 pontos, uma boa vantagem sobre Marcelo Rodrigues da Silva (8.305 pontos) e Bruno Porto (8.125 pontos), o 2º e 3º colocados do ranking. A disputa vale R$ 100 mil ao campeão.
Os projetos do jogador para 2023 incluem uma mudança de segmento. “Administrar empresa, jogar poker live e ainda ter tempo para curtir a família é complicado, por isso quero estudar em 2023 para jogar online também”, disse ele que não escondeu um outro sonho, o de participar de uma WSOP em Las Vegas. A chamada Copa do Mundo de poker ainda não possui as datas confirmadas para o próximo ano, mas deve ser realizada entre o final de maio e metade de julho. Quem sabe Fabio Murakami não traz um bracelete para o Brasil?
