Essa edição da WSOP, a chamada Copa do Mundo de Poker, vem sendo especial para o Brasil. O esquadrão verde e amarelo do baralho já protagonizou superou a marca de dez mesas finais, tendo conquistado dois braceletes, um com Rafael Reis e outro com Yuri Martins. O mais recente resultado tupiniquim veio através do baiano Vitor Coutinho, eliminado em 7º lugar no Evento #53 (US$ 1.500 Millionaire Maker NLH). O portal “SuperPoker” realizou uma cobertura da disputa presencialmente em Las Vegas.

Vitor Coutinho levou o Brasil para outra mesa final de Poker (Foto: Hayley Hochstetler/PokerNews)
© Hayley HochstetlerVitor Coutinho levou o Brasil para outra mesa final de Poker (Foto: Hayley Hochstetler/PokerNews)

Esse torneio quebrou vários recordes na WSOP, tornando-se o maior de todos os tempos com o buy-in de US$ 1.500. Ao todo, foram 10.416 entradas e o resultado de Vitor Coutinho rendeu para ele uma recompensa de US$ 222.749. Segundo o “The Hendon Mob”, essa foi a 5º recompensa dele na série deste ano, sendo que uma delas ocorreu em evento online. O brasileiro se aproxima dos US$ 400 mil em ganhos no esporte da mente.

O craque tupiniquim é baiano mas tem profundo conhecimento das disputas de poker nos Estados Unidos, tanto que há dez dias venceu o Evento #52 (US$ 1.500 Freezeout) da Venetian DeepStack Championship, uma das várias séries paralelas que ocorrem em Las Vegas durante a WSOP. Neste torneio ele foi contemplado com uma forra de US$ 74.853, a maior da carreira dele até então.

Coutinho chegou ao dia final do “Millionaire Maker” com a 6ª maior pilha de fichas entre os sete sobreviventes, cerca de 13bb. Ele se envolveu em uma disputa com o alemão Andreas Kniep onde o TT do europeu ganhou do AK do brasileiro. O campeão do torneio foi o moldavo Pavel Plesuv, que acabou vingando o representante tupiniquim ao quebrar o AA do alemão com um A2 de ouros. O título rendeu o bracelete de campeão mundial e uma forra gigantesca de US$ 1.201.564.