Verdão focado dentro de campo e fora dele
O Palmeiras volta aos gramados na próxima quinta-feira (30), para encarar o San Lorenzo, na última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Em jogo, está a liderança geral da tabela da competição, já que tal condição pode criar vantagem para a equipe se avançar na fase de mata-mata.
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A campanha é notável, já que o Verdão pode fechar a etapa invicto pelo terceiro ano consecutivo. Contudo, Abel Ferreira centra o foco para mais uma missão enquanto a direção resolver situações pendentes no Clube.
Uma delas é o futuro de Bruno Tabata, Rafael Navarro, Pedro Lima e Pedro Bicalho, que voltam de empréstimo, mas com poucas chances de serem utilizados. Além disso, nos bastidores, uma polêmica quente volta a ser acesa.
John Textor e Leila Pereira se enfrentam via imprensa desde que o dono do Botafogo acusou o Palmeiras de ser beneficiado na última temporada. Leila não deixou barato e rebateu de forma pesada as declarações do norte-americano, pedindo punição severa sobre as acusações que não foram provadas.
Polêmica sem fim após acusações infundadas
Contudo, Textor se sentiu ofendido e moveu um processo por “injuria e difamação” contra a presidente do Palestra na Justiça. A situação é mais um capítulo de uma polêmica que chamou atenção inclusive de uma CPI no Congresso Nacional.
Em tal CPI, até o presidente do São Paulo, Julio Casares, alfinetou o dono da equipe carioca, rebatendo as acusações que apontavam uma suposta armação do rival na goleada de 5 a 0 que o Verdão sapecou na equipe do Morumbis.
Vale lembrar, que Textor também foi acionado na Justiça pelo Palmeiras, para que prove suas acusações com evidências concretas, algo que não aconteceu até o momento.
Na última segunda-feira (27), aconteceu uma reunião na CBF para acertar o calendário brasileiro após a paralisação por conta da tragédia climática no Rio Grande do Sul e a presidente comentou sobre o processo movido pelo gestor da SAF botafoguense.
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Recado para Textor e máxima defesa ao Palestra
A mandatária Alviverde afirmou que ainda não foi notificada sobre o processo: “Eu vi pela imprensa, mas não recebi nada… E eu não tenho o que apaziguar. Eu sou Leila tranquila, paz e amor. Eu quero a paz, o melhor para o futebol”, iniciou.
Na sequência, a dirigente explicou por que foi enfática ao condenar as declarações do empresário. Para Leila, seu ato foi em prol do trabalho realizado pelo Clube.
“O que eu não posso deixar é a gente denegrir o trabalho brilhante de todos nossos profissionais. Eu não posso deixar quem quer que seja é diminuir o trabalho dos nossos atletas e profissionais. O que eu respondi o Textor foram em virtude das palavras dele, colocando em xeque nossos títulos de 2022 e 2023”, detalhou a presidente.
Deixando a polêmica com o rival de lado, Leila também abordou outra situação apimentada nas Alamedas, o atrito envolvendo o Al Sadd e Abel Ferreira. A presidente diz que nada abalou o prestígio do treinador junto ao clube, como apontou matéria do Bolavip Brasil.