O futebol brasileiro feminino está cada vez mais se internacionalizando. O grande número de atletas que chegaram aos times, especialmente as estrangeiras, foi o maior já visto em toda a história do Brasileirão Feminino. Ao todo, 43 jogadoras de outros países elevam ainda mais o patamar da competição. O Palmeiras, por exemplo, vem se destacando não apenas pela sua força no futebol nacional, mas também pela busca de talentos além das fronteiras do país. Para esta temporada, o clube alviverde contratou dezessete novos reforços, entre elas sete estrangeiras. A chegada de jogadoras como a goleira colombina Kate Tapia, ex- Santiago Morning, e a atacante argentina Yamila Rodriguez, ex- Boca Juniors, não apenas fortaleceu a equipe, mas também está contribuindo para a troca de experiências com as atletas brasileiras.
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Em entrevista ao site da CBF, Yamila Rodriguez comentou sobre a competitividade do Brasileirão Feminino em comparação ao campeonato argentino. Ela enfatizou que o nível de competição no Brasil é muito alto e completamente diferente do que estava acostumada em seu país. “O Brasileirão Feminino é muito competitivo, e é muito diferente do campeonato argentino. Obviamente, tudo é novo para mim e a cada dia aprendo mais sobre o futebol brasileiro. Gosto da intensidade da competição, onde todos os clubes, jogos e equipes apresentam dificuldades, porque isso é muito bom para a competição.”
A colombiana Kate Tapia também ressaltou a reputação do Campeonato Brasileiro no contexto Sul-Americano. Para ela, a competição é vista como um modelo e exemplo a ser seguido, com um nível competitivo elevado em todas as categorias. “A liga brasileira é vista como modelo e exemplo a seguir, é uma liga competitiva que tem diferentes evoluções em todas as suas categorias e, graças a isso, podemos ver a diferença que se faz nas diferentes competições a nível sul-americano”, enfatizou.
Créditos: Rebeca Reis / Staff Images Woman / CBF | Yamila Rodriguez
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A chegada a um novo país pode trazer diversos desafios, incluindo as dificuldades linguísticas e a adaptação à cultura local. Sendo assim, a integração em um ambiente acolhedor desempenha um papel fundamental para tornar essa transição mais suave. “A adaptação tem sido muito boa, o grupo me acolheu como uma família e isso é sempre importante para nós estrangeiras. Poder entrar em uma família tão acolhedora facilita todo o processo. Além disso, temos à disposição todas as ferramentas necessárias do clube, o que nos ajuda a crescer no esporte e nos adaptar ao futebol brasileiro, que é mais intenso e rápido em comparação com outros países sul-americanos”, comentou Tapia.
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O técnico Ricardo Belli aproveitou para destacar a importância de contar com jogadoras internacionais no elenco e como isso influencia o desempenho da equipe dentro de campo. “Além de criar um cenário de aprendizagem técnica/tática e troca de experiências com a chegada de jogadoras de culturas futebolísticas diferentes, acredito que o futebol como agente social contribui para o crescimento e desenvolvimento da sociedade como um todo, possibilitando cada vez mais a humanização do processo”, finalizou.