O Palmeiras deu adeus à Copa do Brasil de forma precoce na última quinta-feira (14), quando venceu o São Paulo por 2 a 1 no tempo normal, mas nas penalidades máximas acabou sendo derrotado pelo arquirrival por 4 a 3. Vale lembrar que a disputa foi parar na marca da cal porque no primeiro embate a equipe de Rogério Ceni bateu o Alviverde por 1 a 0, no Morumbi. Embora o duelo dentro das quatro linhas já tenha terminado, o jogo “continua” nos bastidores. Isso porque Leila Pereira e Anderson Barros estão em conflito com a CBF desde o apito final do árbitro Leandro Vuaden.

Foto: Fernando Torres/ CBF
Foto: Fernando Torres/ CBF

Os cartolas palmeirenses alegaram no final da partida que não houve o pênalti em Calleri, que gerou o gol do São Paulo que acabou levando a decisão para as penalidades máximas. Além da infração, os diretores reclamaram na CBF que o camisa 9 são-paulino estava impedido na origem do lance. Dias depois do protesto, a entidade máxima do futebol brasileiro se pronunciou e deu razão aos palmeirenses afirmando que a cabine do VAR deveria ter checado um impedimento no início da jogada, o que não foi feito.

Após o pronunciamento, a CBF soltou o vídeo e a gravação do árbitro Leandro Vuaden com os assistentes do VAR, o que gerou mais indignação da Diretoria , que pediu que fossem traçadas a linha de impedimento. No entanto, isso não deverá mais ocorrer. Isso porque, de acordo com o chefe da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, explicou porque não conseguirá atender o pedido de Anderson Barros e Leila Pereira.

Anderson Barros e Leila Pereira estão inconformados com a declaração dada por Wilson Seneme há pouco para a equipe de reportagem do Globoesporte.com. Foto: César Greco/ Palmeiras

Anderson Barros e Leila Pereira estão inconformados com a declaração dada por Wilson Seneme há pouco para a equipe de reportagem do Globoesporte.com. Foto: César Greco/ Palmeiras

“Não é possível traçar a linha porque este jogo fica por um período na máquina. E segundo a informação da empresa, quando a máquina vai ser usada novamente, ela precisa ser resetada. E isto foi resetado”, resumiu Seneme em entrevista ao Globoesporte.com, na tarde desta terça-feira (19). A declaração gerou revolta na diretoria do atual bicampeão da Libertadores.

O pronunciamento de Wilson Luiz Seneme revoltou a torcida do Verdão na web: “Confesso que eu esperava uma desculpa esfarrapada, mas essa superou todas as minhas expectativas”, disse um torcedor. “Que piada”, lamentou outro fanático torcedor alviverde.