O Palmeiras pode protagonizar um dado bastante curioso em 2023 caso nenhum reforço desembarque na Academia de Futebol até a primeira semana de abril. Se nenhum jogador for contratado até lá, essa será a primeira vez que o Clube não reforça o seu plantel desde a chegada de Leila Pereira ao maior campeão nacional em 2015. A diretoria aponta três fatores para não ir ao mercado neste momento. A base vencedora, a manutenção no elenco e a falta de opções em posições desejadas por Abel no mercado.
- Marcel Ruiz comunica Palmeiras que prioriza jogar na Europa
- Murilo segue como titular porém registra menor sequência de jogos no Palmeiras
Em contrapartida, o Verdão quer fazer vendas para equilibrar o Fluxo de caixa. Nomes como Danilo, Kuscevic, Wesley e Jorge estão na lista de negociáveis para que o Clube possa conviver de forma saudável financeiramente. Além do quarteto, o Palestra receberá uma bolada nos próximos dias diretamente da Espanha.
Isso porque na manhã desta quinta-feira (15), o Palmeiras fechou a venda de Endrick para o Real Madrid. Os espanhóis concordaram em pagar a multa rescisória do atacante e mais € 12 milhões de taxas de impostos. Como ainda tem 16 anos, o jovem centroavante ficará no Palestra até julho de 2024 e só depois se reapresentará no Santiago Bernabéu.
Torcida do Palmeiras não gostou dos valores da venda de Endrick para o Real Madrid. Foto: César Greco/ Palmeiras
Do valor a que o Palmeiras tem direito, a maior parte é fixa, mas há uma parcela variável de bônus por desempenho do jogador. Segundo os jornais espanhóis, o Verdão receberá € 35 milhões e o restante só cairá nos cofres do Alviverde caso o atacante cumpra as metas estabelecidas no contrato. A equipe de reportagem do Globo Esporte entrou em contato com a diretoria do Palmeiras para colher mais informações sobre o assunto, mas os dirigentes avisaram que não irão falar sobre o tema.
O Verdão é dono de 70% dos direitos econômicos e negociou uma participação maior na operação – o restante pertence ao atleta. O Real Madrid venceu grandes times da Europa como PSG, Barcelona, Chelsea e Bayern de Munique para ficar com o atacante. Os palestinos não gostam da forma como o processo foi feito, tampouco a falta de transparência de Leila Pereira.
“Na moral, a venda do Endrick por 35 milhões de euros + 25 por metas é uma das piores vendas da história do futebol mundial. Superou, inclusive, a péssima venda do Veron ao Porto. O Palmeiras está sendo SAQUEADO, só isso explica”, afirmou um torcedor. “Se for verdade que o Barros e a Leila venderam o Endrick somente por 35 milhões de Euros Fixos. É papo dá torcida ir lá no CT e cobrar a saída do Barros pessoalmente”, concluiu.
