No último sábado (7), o Brasil conquistou a sua segunda medalha de ouro no futebol masculino nos Jogos Olímpicos ao bater a Espanha por 2 a 1, em Yokohama. Porém, a grande polêmica aconteceu depois do jogo. No momento de receber as medalhas no pódio, os jogadores estavam com o agasalho do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apenas amarrado na cintura, contrariando os outros medalhistas brasileiros.
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Em entrevista ao site GE, o vice-presidente da CBF Gustavo Feijó, novo homem-forte da seleção brasileira, deu uma versão dos bastidores em Tóquio: “Desculpe-me o COB. Muita gente não sabe. Mas teve material que não chegou nem no tamanho do atleta. Sabemos da vaidade deles”.
Feijó ainda declarou que não foi da vontade dos jogadores subir ao pódio vestindo o agasalho do COB, e ainda ironizou a questão envolvendo as marcas: “Os atletas não quiseram vestir. Mas todos sabem que a Nike é a nossa principal parceira comercial e temos que valorizá-la. Tenho certeza que a Nike gostou”.
Apesar de dizer que foi recebido pelo técnico Tite, Feijó fez críticas a alguns pontos envolvendo a seleção brasileira: “Estamos a um ano do Mundial e não existe um substituto para o Daniel Alves, que tem 38 anos. Não apareceu ninguém também na (lateral) esquerda”. O vice-presidente, porém, declarou que não vai interferir na escalação.
O Brasil estava certo em não utilizar o agasalho do COB no pódio?
O Brasil estava certo em não utilizar o agasalho do COB no pódio?
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Gustavo Feijó foi convidado pelo presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes, para “ajudar” na seleção, segundo palavras dele próprio. Ele foi presidente da Federação Alagoana do Futebol e prefeito da cidade de Boca da Mata, em Alagoas.