Quando a fase é boa… Assim podemos definir o momento do grande nome do tênis brasileira na atualidade. Depois de ser a primeira atleta do Brasil a conquistar uma medalha em Jogos Olímpicos, em Tòquio, na modalidade e vencer o Masters de Montreal, Luisa Stefani está na final do WTA 1000 de Cincinnati. Ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, venceu a dupla tcheca Krejcikova/Siniakova, atuais campeãs olímpicas, nesta sexta-feira, por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 3/6 e 10/6.
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“Um grande jogo, difícil, as meninas jogam super bem. Não dão nada de graça, precisamos fazer por merecer o tempo todo. Dei uma brecha no meu saque no segundo set, elas levantaram bastante o nível e venceram a parcial. Então, é bem delicado o jogo, não podemos baixar a guarda. E fomos muito bem no match tie-break, sendo agressivas mesmo abaixo, principalmente no final. Muito feliz com a vitória, com a maneira como lidamos. Vamos buscar esse título”, analisou Luisa
Com o resultado de hoje, elas chegaram a nona vitória consecutiva, 12 nos últimos 13 duelos. Depois do bronze nas Olimpíadas, ao lado de Laura Pigossi, a paulista foi vice no WTA 250 de San Jose, campeão no Masters de Montreal e, agora, chega à terceira decisão seguida, no WTA 1000 de Cincinnati. Lembrando que Luisa e a canadense se juntaram após Tóquio.
Com ida a disputa do título, a paulistana está subindo para o 17º lugar no ranking da WTA e, caso seja campeã na noite deste sábado, entrará no top 15 e, também, já será a 8ª melhor parceria do ano ao lado de Dabrowski. Em 2021, Luisa chega a sua quinta decisão. Ela foi vice-campeã em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e em Adelaide, na Austrália, estes dois com a americana Hayley Carter.