A skatista brasileira Rayssa Leal, que ganhou a prata na categoria street nas Olimpíadas de Tóquio, doou o shape de seu skate para o museu do Comitê Olímpico Internacional (COI). Entidade esportiva montou uma força-tarefa ainda durante a edição, em busca de objetos que contassem como foram os Jogos neste ano.

A skatista Rayssa Leal durante sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. (Foto: Getty Images)
A skatista Rayssa Leal durante sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. (Foto: Getty Images)

“Foi uma honra ter recebido o convite para doar meu skate para o museu, porque muita gente vai ver que eu fiz parte da história do esporte olímpico. Todo mundo, principalmente as meninas e as crianças que visitarem o museu, vão saber que uma brasileira, nordestina, com 13 anos, ganhou uma medalha olímpica na estreia do skate como modalidade nos Jogos”, disse a skatista Rayssa Leal à reportagem especial do Fantástico.

Rayssa foi a primeira skatista brasileira a ganhar uma medalha olímpica nos Jogos de Tóquio, no ano em que a modalidade estreou no evento do COI, e seu feito é ainda mais louvável dada a sua idade: 13 anos. Ela se tornou, também, a compatriota mais jovem a ganhar uma insígnia.

Além do shape doskate de Rayssa, as caçadoras de tesouro do COI também buscaram objetos de outros destaques dos Jogos Olímpicos de Tóquio, como a roupa do nadador tunisiano Ahmed Hafnaoui, que venceu os 400m livre. E de edições passadas dos Jogos, já encontra-se exposto no museu o uniforme do velocista recordista Usain Bolt.