São Paulo iniciou a negociação para a renovação de cinco, dos nove patrocínios que tem, mas para dar certo, o clube exige um aumento nos valores dos novos contratos. O vínculo de cada um deles se encerraria no fim de 2020, mas devido a pandemia do novo coronavírus, houve uma extensão até o final de fevereiro deste ano

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images
Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

O principal deles é o Banco Inter, patrocinador máster e que estampa a frente da camisa do clube desde 2017. O contrato com a instituição financeira foi assinado durante a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, mas deve seguir na gestão Casares.

Os outros patrocinadores que o São Paulo tenta a renovação são: MRV, SPFC Chip, Urbano Alimentos e a BetSul. Caso o acordo não seja feito com nenhum desses, o São Paulo não se opõe em atuar com a camisa sem patrocínios até que novos parceiros se enquadrem as condições impostas.

Desde que alcançou um pico de R$ 75 milhões nas receitas com patrocinadores, em 2017, o São Paulo está constantemente em queda nas receitas com patrocinadores. Em 2018 e 2019, o Tricolor do Morumbi viu o incrível valor de 2017 cair a menos da metade, com R$ 34 mi.

Em 2020, o clube orçou receitas de R$ 63 milhões, mas, em revisão aprovada no início de janeiro, a tendência é de fechar o ano com apenas R$ 36,5 milhões – até setembro, segundo o blog do jornalista Rodrigo Capelo, tinha arrecadado R$ 23 milhões.

De acordo com a análise do Itaú BBA, que usa dados dos balanços financeiros publicados neste ano com informações do ano passado, o São Paulo é o sexto clube que mais arrecadou com patrocinadores em 2019, atrás de Palmeiras (R$ 135 milhões), Flamengo (R$ 93 milhões), Corinthians (R$ 80 milhões), Grêmio (R$ 56 milhões) e Internacional (R$ 51 milhões).