O Santos entra em campo nesta terça-feira (13) para buscar a classificação para fase de grupos da Libertadores. Depois de vencer o San Lorenzo na semana passada, fora de casa, por 3 a 1, o Peixe recebe os argentinos no estádio Mané Garrincha podendo perder por até um gol de diferença e ainda sim avançar na competição.
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Para garantir que a Libertadores não sofrerá com novas paralisações, a CONMEBOL estuda a compra de 50 mil doses de vacinas Sinovac que seriam distribuídas para os clubes imunizarem atletas, comissão técnica e diretoria. A questão, no entanto, gerou muita repercussão e diversos questionamentos uma vez que milhares de pessoas ainda não foram vacinadas.
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Em entrevista ao SporTV, o presidente do Santos, Andrés Rueda, opinou sobre essa possibilidade. Para o mandatário santista, é “desumano” essa aquisição por parte da entidade e o benefício dos clubes perante a sociedade. O cartola foi categórico ao se comparar com um carregador de papelão, onde não haveria diferenças só por ser presidente de uma insituição.
“Acho que no momento que a sociedade está vivendo, você começar a dar vantagens para algum nichos, acho meio desumano. O futebol é divertimento, é entretenimento. Por que eu, só porque sou presidente de um clube, vou tomar vacina na frente do carregador de papelão na rua? Não vejo com bons olhos”, afirmou Rueda, que também falou sobre contratações.
“Contratações pontuais vão ser feitas com critério, procurando o mínimo de erro. O clube está numa situação em que não pode se dar esse luxo”, concluiu. Vale ressaltar que o Santos segue impedido de fazer contratações devido ao bloqueio sofrido pela Fifa em virtude de uma dívida com o Huachipato (CHI), pela compra de Soteldo, em 2019.