A seleção masculina de vôlei é uma das grandes promessas de medalha olímpica para o Brasil. Com grande tradição nos jogos, o Brasil possui seis medalhas: três de ouro conquistadas respectivamente em Barcelona 1992, Atenas 2004 e Rio de Janeiro 2016, e três de prata conquistadas em Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012. Além das conquistas nos jogos Olímpicos, a seleção também é a primeira a vencer todos os principais torneios de vôlei. Somados as medalhas de ouro nas Olimpíadas estão três no Mundial, três em Copa do Mundo, cinco na Copa dos Campeões, nove conquistas na Liga Mundial e uma na Liga das Nações.

Vôlei masculino é a principal esperança de medalhas do Brasil Crédito:  Tom Pennington |  Getty Images
Vôlei masculino é a principal esperança de medalhas do Brasil Crédito: Tom Pennington | Getty Images

Toda essa pompa de títulos garante um certo favoritismo a seleção brasileira de vôlei, porém a equipe terá grandes desafios pela frente, já que enfrenta uma das chaves mais complexas da modalidade nos jogos em Tóquio, o Grupo B, afinal dos cinco primeiros colocados no ranking da Federação Internacional, apenas a Polônia está em outra chave. Na lista da FIVB, as cinco seleções mais bem classificadas seguem na ordem: Brasil, Polônia, Rússia, França e Estados Unidos. Outro detalhe é que dentre os rivais o Brasil terá a Rússia e a França, exatamente as seleções que foram responsáveis pelas duas derrotas que o time sofreu na Liga das Nações na fase de classificação. A equipe também encara os Estados Unidos, Argentina e Tunísia.

Recuperado, Renan Dal Zotto está confiante e motivado para as Olimpiadas Crédito: Alexandre Schneider | Getty Images

Recuperado, Renan Dal Zotto está confiante e motivado para as Olimpiadas Crédito: Alexandre Schneider | Getty Images

Se a seleção vem se superando em quadra e ganhando destaque, fora dela a situação se repete. A seleção conquistou esse ano não apenas o título na Liga das Nações, mas o técnico Renan Dal Zotto também venceu uma batalha pessoal contra a Covid-19. Ele testou positivo em abril, ficou internado por 36 dias, chegou a ser entubado duas vezes e passou por traqueostomia.

Mesmo após o longo período de internação, Renan passou mais 50 dias em casa em processo de recuperação, mas graças a tecnologia não deixou de acompanhar os treinos da sua equipe e agora plenamente recuperado está confiante na liderança da seleção verde amarela.

Em entrevista ao Rede do Esporte, o técnico reafirmou o favoritismo e a pressão dos jogos. “O Brasil é o atual campeão olímpico, nas duas últimas competições internacionais se sagrou campeão, tanto na Copa do Mundo em 2019 quanto na Liga das Nações em 2021. Então o Brasil vive um bom momento e tem tudo para fazer uma ótima competição. Essa pressão e essa responsabilidade existem, mas usamos muito como combustível para continuar treinando cada vez melhor.”. A estreia será dia 23, contra a Tunísia.

Programação

23 de julho – 23h05 – Brasil x Tunísia
26 de julho – 9h45 – Brasil x Argentina
28 de julho – 9h45 – Brasil x Rússia
29 de julho – 23h05 – Brasil x Estados Unidos
31 de julho – 23h05 – Brasil x França