A oposto da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara, foi pega em exame antidoping realizado ainda no Brasil, antes de ir aos Jogos Olímpicos, e teve que retornar ao país por conta de punição preventiva. Em nota divulgada em suas redes sociais, a atleta alegou ser inocente e que a substância entrou acidentalmente em seu organismo.
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“Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva”, diz um dos trechos do comunicado, que foi assinado por um advogado.
A substância encontrada no organismo de Tandara foi a ostarina, um anabolizante que aumenta a massa muscular, a força e a performance. Outro ponto da nota faz menção ao fato de que esta não é a primeira vez em que atletas testam positivo para a ostarina.
Tandara em partida nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Foto: Getty Images)
“Recentemente, inúmeros atletas no Brasil foram vítimas de incidentes envolvendo a Ostarina (SARM-S22), a ponto de a ANVISA intervir para proibir a comercialização de tal substância em território nacional”.
Tandara deverá recorrer e fazer a contraprova. Caso o resultado não mude e ela venha a ser suspensa de forma definitiva, perderá os resultados conquistados a partir do dia em que foi realizado o teste – 7 de julho – até o fim da suspensão. Com a ida do Brasil à semifinal do vôlei, a oposto não receberá a medalha olímpica.