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‘Nosso time cresceu taticamente durante a pandemia’, diz Luiza Fiorese, que estreia nas Paralimpíadas 

Atleta da Seleção brasileira de vôlei sentado falou em entrevista ao Bolavip Brasil sobre os treinos no período da pandemia, expectativa para primeira participação nos Jogos e mais

Estreante na Seleção verde-amarela de vôlei sentado e nas Paralimpíadas, per si, Luiza Fiorese contou ao Bolavip Brasil sobre a rotina de treinos do time — que estreia em Tóquio três dias depois da abertura oficial dos Jogos, em 27/8, diante do Canadá —, sua expectativa para a primeira participação no evento esportivo e as parcerias que firmou até então.

Na foto, Luiza Fiorese, durante treino da Seleção brasileira de vôlei sentado. (Foto: Reprodução Instagram)
Na foto, Luiza Fiorese, durante treino da Seleção brasileira de vôlei sentado. (Foto: Reprodução Instagram)

Aos 23 anos, a atleta capixaba foi convocada para integrar a Seleção e disputar os Jogos de Tóquio no segundo semestre deste ano. Nesta edição dos Jogos, o grupo busca uma nova medalha. A primeira veio em casa: um bronze conquistado em 2016, nas Paralimpíadas do Rio. Veja a íntegra da entrevista a seguir:

Vi que você recebeu o comunicado da convocação para os Jogos praticamente aos 45 do segundo tempo, mas você pode contar um pouquinho sobre a rotina de treinos pré-Jogos Paralímpicos? A pandemia complicou de alguma forma esse período?

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Então, nos treinos pré-Jogos [de Tóquio] a gente divide sempre entre Seleção e clube. É claro que a gente treina sempre com o mesmo objetivo, mas o ritmo de treino e a intensidade são diferentes. Quando a gente está no clube, são mais ou menos três horas de quadra, e aí a gente faz o treino de academia.

E com a Seleção já são três períodos de treino, a gente faz dois treinos com bola, na quadra — um pela manhã [e] um de tarde — e um na academia. Foi assim [até a chegada à] Hamamatsu.

Chegando aqui na Vila [Olímpica], os treinos vão ser de mais ou menos uma hora, e aí essa preparação é condicionamento físico, condicionamento técnico, a gente estuda muito também os vídeos — [porque] isso também faz parte dos nossos treinos.

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Na pandemia, a gente acabou tendo isso prejudicado, mas eu acho que ajudou [também], por a gente evoluir na parte cognitiva. Então a gente estudou muito, vimos muitos vídeos e isso fez com que o nosso time crescesse muito taticamente. Todas as meninas entendem muito taticamente do vôlei, do sistema de jogo que a gente joga e também a parte cognitiva.

A gente fez alguns trabalhos com LED. Durante a pandemia, a gente se encontrava todos os sábados virtualmente.

Como está a expectativa para a estreia nos Jogos Paralímpicos?

Cara, as expectativas são as melhores para a nossa estreia. Eu acho que a gente treinou bastante — mesmo com a pandemia —, a gente conseguiu treinar bastante, conseguimos colocar em prática o nosso esquema tático, tudo o que queremos fazer, tudo o que a gente quer jogar, e aí vai depender do momento.

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Para mim, é um outro momento, do que para as outras meninas que já foram medalhistas de bronze no Rio [nas Olimpíadas de 2016], porque é minha estreia, então dá uma ansiedade, sim, claro — não dá para negar que tem ansiedade, mas vou tentar deixar isso afetar o menos possível, né?! É claro que a experiência conta bastante, mas quero muito conseguir ajudar meu time.

Hoje você vive 100% do esporte? Conta com quais patrocínios?

Hoje eu vivo, sim, 100% do esporte. Tenho as marcas que me apoiam — a MRV, que é uma construtora, com o Projeto ‘Elas Transformam’; a Panasonic também abraçou recentemente a minha causa; e a Asics também, que abraçou de uma forma muito linda [e] a gente tem um projeto que temos vontade de que seja duradouro… A Asics está apenas começando no esporte paralímpico, mas já começou com tudo.

Então, acho que a Asics é a patrocinadora oficial dos Jogos [Paralímpicos de Tóquio], e a Panasonic também, então eu fico muito feliz de ter comigo grandes marcas.

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Recebo também o Bolsa Atleta [do governo] federal, mas da categoria nacional. [Como] ainda não disputei nem um campeonato oficial pela Seleção, só pleiteio a bolsa nacional.

Luiza Fiorese estreia com a Seleção paralímpica de vôlei sentado em Tóquio no dias 27/8, diante do Canadá, às 6h30 do fuso horário nacional, com transmissão dos canais Globo e SporTV.

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