São elas!

As mulheres vão ser maioria na delegação brasileira dos Jogos Olímpicos de Paris pela primeira vez na história. Das 277 vagas, 153 são de mulheres, o que representa 55% do total.

Sob liderança de Rebeca, equipe feminina de ginástica é candidata ao pódio em Paris
© Getty ImagesSob liderança de Rebeca, equipe feminina de ginástica é candidata ao pódio em Paris

Em 104 anos de participação brasileira, o Brasil conseguiu alcançar o índice de 40% de mulheres na delegação apenas em Sydney 2000. A informação é do jornalista e narrador Sergio Arenillas, do canal SporTV.

Em Atenas 2004, houve a maior delegação brasileira feminina até então, com 49%. Em Tóquio 2020, o número esteve um pouco abaixo: 46%, no total de 302 atletas na capital japonesa.

Em quantidade, a Rio 2016 ganha de qualquer edição olímpica: contou com 209 mulheres, porém, muitas receberam vagas por conta do Brasil ser a sede. No exterior, Paris 2024 será o evento com o maior número de representantes brasileiras.

Destaques coletivos e individuais

O aumento de mulheres em Paris se dá por um motivo: o boom nos esportes coletivos. O Brasil terá times femininos no futebol, vôlei, handebol e rúgbi sevens, enquanto o masculino se classificou apenas no vôlei e basquete.

Além disso, as mulheres têm sido destaques no cenário internacional: conquistaram mais medalhas e mais ouros no Pan de Santiago, do ano passado.

Nomes como Rebeca Andrade na ginástica, Rayssa Leal no skate, Beatriz Ferreira no boxe e Ana Marcela Cunha na maratona aquática são algumas das principais esperanças de medalha na capital francesa.