Léo Jardim foi expulso no último domingo devido a cera
A polêmica envolvendo o goleiro Léo Jardim, do Vasco, ainda repercute após o empate com o Internacional neste domingo (27). O jogador foi expulso no segundo tempo por receber dois cartões amarelos em razão de demora na reposição de bola, o famoso “fazer cera”.

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A decisão da arbitragem causou indignação entre os torcedores e a comissão técnica vascaína, que questionaram o critério adotado. A situação reacendeu um debate antigo no futebol brasileiro: a cera é exceção ou prática comum entre os goleiros?
Confira o ranking de goleiros que mais exercem essa prática
Um levantamento exclusivo revelou que essa tática é bem mais frequente do que muitos imaginam. Diversos arqueiros da Série A aparecem em um ranking que mede o tempo de paralisação causado por atendimentos ou simulações, incluindo Sergio Rochet, do Internacional.
O líder do ranking é Rafael, do São Paulo, com oito interrupções e um total de 14 minutos e 1 segundo de bola parada. Logo atrás aparece Léo Jardim, com seis paradas e 11 minutos e 28 segundos de jogo travado.
Já Rochet, embora tenha sido atendido apenas três vezes, acumulou 6 minutos e 1 segundo de paralisação. Esses números o colocam em uma posição discreta no ranking absoluto, mas em terceiro lugar quando o critério analisado é o tempo parado por minuto jogado.

SP – RIO DE JANEIRO – 29/03/2025 – BRASILEIRO A 2025, FLAMENGO X INTERNACIONAL – Rochet goleiro do Internacional durante partida contra o Flamengo no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Ou seja, proporcionalmente, o goleiro uruguaio do Inter contribui mais para a lentidão da partida do que nomes como Cássio (Cruzeiro), Tiago Volpi (Grêmio) e Everson (Atlético-MG), que aparecem com mais atendimentos, mas menos impacto no ritmo de jogo.
O que será da cera no futuro?
O tema ganha ainda mais relevância por causa do histórico do árbitro Flavio Rodrigues de Souza, que já havia expulsado Gustavo, do Juventude, em 2024, pelo mesmo motivo. Na ocasião, ele foi avisado por um jogador do Bahia de que já havia aplicado o primeiro amarelo.

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Embora a cera ainda seja usada como recurso estratégico por muitos times no futebol nacional, há sinais de que a arbitragem esteja endurecendo sua postura. A dúvida agora é se esse rigor será aplicado de maneira uniforme ou se novas controvérsias continuarão surgindo, como no caso ocorrido no Beira-Rio.








