O Internacional conseguiu evitar o rebaixamento no Brasileirão Betano somente na última rodada da competição. No entanto, o que realmente preocupa é que a perspectiva para 2026 parece ainda mais preocupante para o clube.
- Paulo Pezzolano tem reunião marcada com o Inter
- Eduardo Domínguez pode ser mais um atual campeão argentino no RS
Durante uma entrevista nesta terça-feira (16), Gustavo Juchem, presidente do Conselho Deliberativo do Internacional, comentou sobre o momento delicado que o clube vem enfrentando, tanto dentro quanto fora de campo. Ele destacou especialmente a preocupação com a situação financeira.
Juchem revelou que a dívida do clube é bastante elevada e que isso demanda uma atenção especial. Ele afirmou: “Estamos bastante preocupados com a saúde financeira do clube, e isso não é segredo. A dívida é grande e precisa ser tratada com cuidado.”
Alerta para 2026
Na mesma entrevista à Rádio Grenal, Juchem contou que na última reunião do conselho foram discutidas propostas orçamentárias para o próximo ano, mas essas discussões acabaram gerando divergências. Ele explicou: “Na segunda-feira tivemos nossa última sessão do ano para aprovar o orçamento de 2026. O tema acabou sendo polêmico porque a proposta inicial previa um resultado que não se confirmou.”
Para buscar soluções, o Internacional contratou uma consultoria externa que deve apresentar um diagnóstico completo sobre a situação do clube no começo do próximo ano.
Um respiro de esperança
Juchem também comentou que, nos próximos dias, será entregue uma análise detalhada sobre o mercado e o próprio clube, apontando possíveis caminhos a seguir. Ele ressaltou que, por enquanto, não acredita que a mudança para uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) seja uma solução próxima. “Acredito que essa não seja a resposta imediata,” afirmou.
Veja também
Eduardo Domínguez no Internacional pode ser o terceiro técnico atual campeão argentino no RS desde 2020
Por fim, ele reforçou a importância de manter a equipe na Série A. Segundo ele, essa permanência foi fundamental, pois uma possível queda poderia trazer consequências ainda mais graves do que as enfrentadas em 2016.
