Renato quebrou o silêncio sobre decisão que o fez deixar o Grêmio
Após carimbar a classificação na Copa do Brasil, o Grêmio segue focado na disputa das semifinais do Campeonato Gaúcho, já que neste sábado (22), dará o pontapé inicial na busca por uma vaga na final da competição diante do Juventude, em partida que acontece na Arena do Tricolor dos Pampas.

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Quinteros está preocupado com a escalação que fará para a partida, depois de perder Aravena, que foi afastado por lesão. Porém, preocupações à parte, a última quinta-feira (21) trouxe de volta um velho conhecido da torcida do Imortal, mais precisamente o maior ídolo da história do Clube.
Sim, estamos falando de Renato Portaluppi, que deixou a casamata gremista no final da temporada de 2024 e, desde então, permanece sem clube, à espera de um novo destino. Portaluppipi concedeu entrevista ao Charlapodcast e comentou sobre sua saída do Tricolor.
Renato contou que o presidente Alberto Guerra já sabia de sua intenção de deixar o comando técnico e tirar férias. De acordo com o ex-treinador, a conversa ocorreu quando o Grêmio retomou as atividades após as enchentes no Rio Grande do Sul.
Quando Renato decidiu deixar o Imortal?
“Por causa da enchente. O Grêmio disputou Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores fora da Arena. O Grêmio é muito forte lá. Imagina o Botafogo não jogar no Maracanã e no Engenhão. E jogar em outro estado. Ficamos 40 dias em um hotel longe da família e tendo que dar resultado”, iniciou Portaluppi.

Renato Portaluppi tecnico do Gremio comemora conquista do campeonato com Geromel e Kannemann apos partida contra o Juventude no estadio Arena do Gremio pelo campeonato Gaucho 2024. Foto: Liamara Polli/AGIF
“As pessoas morrendo, passando fome, sem comida. Alguns achavam que era tudo normal. Nesses 40 dias, não tive problema algum com os jogadores. Aí começaram a cobrar. Mas estou com a consciência tranquila”, completou Renato.
Decisão foi tomada após enchentes no Rio Grande do Sul

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Na sequência, o ídolo do gremista explicou quando tomou a atitude de pedir pra sair: “Tanto que depois da enchente eu procurei o presidente e falei: ‘Esquece, final do ano vou sair fora’. Já tinha comunicado a ele. Nada iria me segurar. Eu precisava de férias. Pelo desgaste”.








