No duelo de tricolores no Morumbi, melhor pra o paulista; veja notas
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São Paulo e Fluminense entraram em campo às 20h, no estádio do Morumbi. Ambas as equipes precisavam do resultado positivo para subir na tabela do Brasileirão e a partida foi feita em tempo real no site do Bolavip Brasil.
Na primeira etapa, o confronto tinha as duas equipes se estudando e procurando formas de quebrar a pressão adversária, característica tanto do time de Luís Zubeldía quanto o de Fernando Diniz.
O São Paulo criou um bom volume de jogo com boas chances de Rodrigo Nestor e Bobadilla, em chutes da entrada da área, e teve oportunidades com Juan, mas foi o Fluminense quem puniu em um contra-ataque, que Keno abriu o placar, após bela jogada iniciada por Aleksander e Kauã Elias.
Ironicamente, foi com uma falha na reposição de bola de Fábio que o time do Morumbi empatou, com Juan aproveitando e servindo Bobadilla para empatar o jogo. A partir dali, o jogo só esquentou de novo na reta final, mas não por um lance de jogo, e sim por uma forte discussão entre Luciano e Fernando Diniz, que rendeu a expulsão do técnico do time carioca.
No segundo tempo, nos primeiros momentos, a tendência do jogo parecia ter se invertido, e era o Fluminense quem criava mais e melhor, especialmente com oportunidades de Arias.
Aos poucos, o São Paulo melhorava e tinha mais a posse, até marcou, mas o gol de Luciano foi anulado por falta de Galoppo em Lima. Mesmo com o gol anulado, o ímpeto são-paulino não parou e acabou gerando o gol de Arboleda. E mesmo com a pressão do Flu no fim do jogo, os paulistas mantiveram a vitória.
Atuações do São Paulo:
Rafael: 6,0
Não teve culpa no lance do gol do Fluminense, que foi considerado um azar pela sua defesa acertar justamente os pés de Keno. Foi menos acionado, mas quando aconteceu, cumpriu seu papel.
Igor Vinícius: 6,0
Teve alguns momentos de dificuldade defensiva, um pouco de azar no lance do gol contra, em que podia fazer melhor diante de Keno, especialmente no posicionamento. Foi melhorando ao longo do jogo.
Arboleda: 7,5
Momentos positivos na defesa, principalmente pelo alto, embora sua tentativa de bote fora de lugar no lance do gol do Flu poderia ter estragado tudo. Se posicionou muito bem para marcar o segundo gol são-paulino no meio de, incríveis, seis jogadores do time carioca.
Alan Franco: 7,0
Em jogadas pelo alto se tornou um dos melhores em campo, além de cortes providenciais, especialmente em jogadas por baixo. Uma atuação defensiva impecável.
Patryck: 6,0
Atuações distintas. No primeiro tempo, atuou bem ofensivamente, suas bolas longas serviam muito bem em jogadas pelo lado esquerdo. No segundo, participou menos, é verdade, mas a atuação foi mais segura.
Bobadilla: 7,0
Boa participação defensiva, mas a partida ficou coroada por suas aparições no ataque, que renderam boas finalizações, e estar no lugar certo e na hora certa para marcar o gol são-paulino.
Alisson: 6,5
Atuação de boa utilidade no sistema de Zubeldía, um pouco mais silenciosa, mas que cumpriu o papel que lhe era imposto, de pressão na saída de bola rival e construção de jogo.
Rodrigo Nestor: 6,5
Enquanto esteve em campo, foi o motor técnico são-paulino, participando na movimentação, na construção de jogadas e criando as suas. Saiu por cansaço.
Juan: 6,0
Afobado em diversas ocasiões. Sua atuação foi salva pelo único momento de frieza ao aproveitar o erro de Fábio no gol de Bobadilla. Mas faltou principalmente ser mais rápido na tomada de decisão.
Luciano: 6,5
Um jogo de muita luta, até com o treinador adversário. Até marcou o seu, mas o gol foi anulado. Uma atuação acima da média, embora efetivamente tenha criado pouco.
André Silva: 6,0
Jogo um pouco difícil por fazer o trabalho “sujo” pelo lado direito, onde não está acostumado a atuar, e participou menos da partida, naturalmente, porém, cumpriu seu papel.
Luís Zubeldía: 7,5
Em pouco tempo de trabalho, conseguiu imprimir um nível de intensidade alto e manter a chama acesa até o fim do jogo contra uma equipe competitiva, o que não é simples contra um time de posse como o Flu de Diniz.
Galoppo: 6,5
Entrou com intensidade, o que era motivo de críticas com treinadores anteriores por não ter. Nos últimos jogos, cumpriu a versão de “meia que vai de área a área” que Zubeldía quer.
Rodriguinho: 6,0
Participou em jogadas individuais. Se coletivamente não fez muito, sua iniciativa deu um bom sinal aos são-paulinos, especialmente com chute de fora que obrigou Fábio a trabalhar.
Erick: 6,0
Entrou para atuar pelo lado direito, porém, participou menos de jogadas, justamente quando o São Paulo caiu de produção.
Ferreira: s/n
Entrou com o objetivo de manter a bola no campo de ataque, mas participou pouco do jogo.
Welington: s/n
Entrou na pressão final do Fluminense para ajudar na defesa.
Atuações do Fluminense:
O São Paulo mereceu a vitória sobre o Fluminense?
O São Paulo mereceu a vitória sobre o Fluminense?
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Fábio: 4,0
Em termos de defesas anteriores, pouco a reclamar. Mas os erros na construção custaram tão caro que geraram gol ao adversário. No segundo gol, poderia ter saído melhor.
Marquinhos: 5,5
Atacante de origem, teve bons momentos e boas chegadas ao ataque, embora na fase defensiva sofria especialmente com bolas longas na sua direção, o que fazia excessivamente ter de dar piques.
Manoel: 5,5
No jogo aéreo, boas atuações e boas intervenções, embora tenha recebido um cartão desnecessário. Saiu no intervalo por conta de uma lesão sofrida.
Antônio Carlos: 6,0
Comprometeu pouco, sendo o melhor nome defensivo, especialmente no jogo aéreo. Uma atuação regular, e importante.
Diogo Barbosa: 4,5
Não fazia uma má atuação defensiva até ser parte do erro coletivo no lance do segundo gol são-paulino, em que Arboleda escapou da sua marcação estática, em um lance de escanteio que ele mesmo gerou. Ofensivamente não participou do jogo.
Martinelli: 5,5
Sofreu em dados momentos que o meio do São Paulo empurrou o volante para dentro da sua própria área, mas conseguiu ir bem na primeira etapa antes de ser substituído.
Aleksander: 6,5
Defensivamente, um jogo de qualidade. Ofensivamente, participou muito na construção do lance do gol do Flu em troca de passes com Kauã Elias. Foi bem no segundo tempo.
Lima: 5,0
Embora tenha sofrido falta de Galoppo em lance de gol anulado, foi criticado por marcar de costas o argentino dentro da área, em lance que resumiu sua atuação defensiva, especialmente como volante na 2ª etapa. Na fase de ataque, participou menos do jogo do que o de costume, com atuação apagada.
Arias: 5,5
Ao longo da partida teve crescimento, boas participações na primeira etapa. No segundo tempo, foi um pouco mais abaixo com a equipe tricolor.
Keno: 6,5
Enquanto teve condições físicas, participou bem da construção de jogo e da movimentação, tanto que o gol saiu dos seus pés, embora não tenha sido dado para ele.
Kauã Elias: 6,0
Com a ingrata missão de substituir Cano, não fez feio. Se teve dificuldades com a presença de área do artilheiro tricolor, ajudou bem na construção de jogo, incluindo o lance do gol do Flu. Apareceu pouco na segunda etapa.
Fernando Diniz: 5,5
A equipe foi competitiva com e sem a bola na primeira etapa, mas com muito mais problemas de construção do que o normal em 2024. No segundo tempo, sem o treinador, fora do jogo por expulsão boba, o time caiu muito de produção, especialmente no aspecto físico.
Felipe Andrade: 5,0
Com o São Paulo no campo de ataque, vinha fazendo uma partida boa, de posicionamentos certos. Até que foi um dos principais homens a errar no segundo gol são-paulino.
Guga: 5,5
Entrou pra melhorar a ofensividade e dar mais segurança a defesa. É verdade que o Flu cresceu de produção no abafa final, mas pouco produziu.
Terans: 5,5
Muito pouco ativo ao entrar em campo, o que gera críticas da torcida tricolor, que quer melhor desempenho do uruguaio.
John Kennedy: 5,5
Boa jogada pela esquerda quase gerou um gol em chute que obrigou Rafael a trabalhar. Porém, para além desse lance, pouco apareceu.
Marcelo: 6,0
Com tão pouco tempo em campo, seria difícil não ter nota. Mas o simples fato de ter estado lá ajudou na pressão final do tricolor, e ele até criou uma chance com uma espetacular finalização de perna direita que caprichosamente foi na trave.
