Polêmica nos bastidores
O Vasco vive um momento de crise nos bastidores, principalmente após a goleada de 6 a 1 sofrida para o Flamengo, na última semana. O time volta a campo somente na quinta-feira, contra o Palmeiras.
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No entanto, a crise política no Clube segue instaurada, principalmente com o tema 777 e Vasco. A parceria foi acertada em 2022, no segundo ano da gestão de Jorge Salgado, que fez um longo manifesto nas redes sociais.
O texto, publicado dois dias antes da reunião do Conselho Deliberativo para debater a criação de um comisão para investigar a venda das ações do futebol do clube para a 777 Partners, tem fortes declarações.
Salgado defende a escolha do Gigante da Colina pela 777 e ainda tece críticas a Pedrinho sobre a sua decisão de processar a empresa e tomar o controle das ações do futebol.
Opiniões fortes
“Iniciado o processo e realizadas conversas com alguns potenciais investidores, a 777 foi a única que aceitou as premissas básicas, avançou nas negociações e fez uma oferta concreta” diz parte do texto de Jorge Salgado, que logo depois criticou Pedrinho.
“A opção pelo embate judicial é preocupante, pois, além de dar motivos para o não pagamento do aporte de setembro de 2024 (caso mantida a atual situação até lá), gerou um clima de instabilidade institucional e de insegurança jurídica que acaba por afugentar possíveis novos investidores“, afirmou.
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Enquanto isso, algumas atitudes de Salgado com o Vasco também foram comentadas pelo ex-presidente. Dente elas, o empréstimo realizado ainda no início da sua gestão, de cerca de R$ 26 milhões.
Cobrança ao Clube
Em uma parte do manifesto, o ex-mandatário vascaíno diz que recebeu apenas 23% do seu empréstimo de volta e que foi criticado algumas semanas depois pelo dinheiro emprestado.
“Resolvida a questão e o problema de fluxo de caixa, o valor foi retornado. Até hoje, recebi apenas 23% do valor do empréstimo, sendo que o vencimento original já passou e o empréstimo já deveria ter sido quitado”, começou.
“Na reunião de aprovação, todos me elogiaram e agradeceram minha demonstração de vascainísmo, ao ajudar o clube num momento difícil. Poucas semanas depois, já estavam me chamando de agiota novamente“, concluiu.