Diretoria vascaína havia se desagradado com ações do treinador argentino
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Neste sábado (27), o mundo do Vasco virou de cabeça pra baixo após o resultado pesado sofrido diante do Criciúma em São Januário pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Além da derrota por 4 a 0, a maior do clube cruzmaltino na história do Campeonato Brasileiro, o time caiu na tabela e entrou na zona de rebaixamento com a 17ª posição.
E, após o duelo, o técnico argentino Ramón Díaz pediu demissão no vestiário, o que foi atendido pela diretoria vascaína, que logo anunciou o fato nas redes sociais.
Porém, o técnico em entrevista coletiva negou o pedido de demissão e disse que o mesmo foi feito pela SAF, o que deve gerar uma guerra de versões que pode parar na Justiça. Por outro lado, a relação vinha se desgastando nos últimos meses entre a 777 e o treinador.
Ramón Díaz e diretoria do Vasco tiveram conflitos nos últimos dias
Quem tem razão na situação?
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Se a gota d’água da relação foi com os acontecimentos depois da derrota para o Criciúma em São Januário, as apurações do jornal O Dia dão conta de que a situação já estava se desgastando nos últimos dias.
De acordo com o jornal, do lado de Ramón, os constantes pedidos por contratações para reforçar o elenco mostravam um certo incômodo de Ramón Díaz com a demora em receber reforços e também por não conseguir os jogadores desejados.
Por outro lado, a diretoria vascaína ficou irritada com a declaração machista do treinador, quando disse ser ”complicado que quem decida no VAR seja uma mulher”, além da falta de resultados e de evolução tática, houve uma sensação de que o técnico vinha demonstrando desejo de sair recentemente, citando um possível e especulado desejo de assumir o River Plate, onde é ídolo.
Segundo o jornal O Dia, Ramón e Emiliano Díaz, chegaram a ficar balançados com o pedido dos jogadores para que continuassem. Mas o Vasco já sabia da decisão dos argentinos, que informaram ao gerente de futebol, Clauber Rocha, que em seguida, aprovou a comunicação do clube de divulgar a nota oficial da saída, o que criaria um novo capítulo da crise entre a gestão e o treinador.