Problemas com o SAF

Em uma entrevista recente ao Podcast ‘Futbolaço’, Jorge Salgado, ainda presidente do Vasco, trouxe à tona revelações surpreendentes sobre as negociações do clube com o City Football Group e a posterior escolha pela 777 Partners, proprietária da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) cruzmaltina.

O presidente do Vasco,  Jorge Salgado. Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFO presidente do Vasco, Jorge Salgado. Thiago Ribeiro/AGIF
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A polêmica veio à tona quando Salgado afirmou que o conglomerado árabe considerou o investimento no Vasco “caro” e optou por negociar com o Bahia, clube chamado pelo dirigente de “galinha morta”.

A escolha pela 777 Partners, segundo Salgado, se deu pela proposta mais vantajosa, com uma participação maior e um aporte de capital mais substancial.

O presidente do Vasco destacou que o City Football Group, que planejava investir R$ 1 bilhão em 10 anos no clube carioca, preferiu direcionar seus investimentos para o Bahia. Salgado polemizou ao classificar a negociação com o Bahia como “brincadeira” e referiu-se ao clube baiano como uma “galinha morta”.

Achou o Vasco caro

“A melhor proposta (para o Vasco) foi da 777… O City achou caro o Vasco, tanto que foi para o Bahia. O Bahia não tem o tamanho do Vasco. E fez uma negociação com o Bahia que é brincadeira, né. Vai pagar em dez anos, sei lá quanto. Uma galinha morta, vamos dizer assim, sem entrar em detalhes. Eles (City) não conseguiram com o Vasco, porque a 777 fez uma proposta muito superior”, disse Salgado.

Vegetti jogador do Vasco comemora seu gol durante partida contra o America-MG no estadio Sao Januario pelo campeonato Brasileiro A 2023. Jorge Rodrigues/AGIF

Vegetti jogador do Vasco comemora seu gol durante partida contra o America-MG no estadio Sao Januario pelo campeonato Brasileiro A 2023. Jorge Rodrigues/AGIF

O Bahia, adquirido pelo City em dezembro do ano passado, recebeu um investimento de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 500 milhões foram destinados à compra de jogadores, R$ 300 milhões para pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base e outros fins.

Concorda com a opinião do presidente do Vasco?

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Enquanto isso, o Vasco foi vendido por R$ 700 milhões à 777 Partners, com um contrato até 2026. Recentemente, preocupações surgiram quanto ao atraso no pagamento da segunda parcela por parte da 777, levantando questionamentos sobre a situação financeira da empresa.

As revelações de Salgado oferecem um olhar intrigante sobre os bastidores das negociações no futebol brasileiro, destacando as complexidades e rivalidades presentes mesmo em transações milionárias entre clubes e grupos de investimento. O desenrolar dessas tramas promete manter a atenção dos torcedores e entusiastas do esporte.

O que dizem os torcedores