Resultado considerado positivo:
O Grêmio vinha de uma derrota pelo Campeonato Brasileiro por 1 a 0 diante do Bahia, em jogo que gerou bastante polêmica por conta de uma possível interferência externa na expulsão de Diego Costa.
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Em decorrência disso, entrou em campo diante do Operário, em Ponta Grossa, com a missão de se recuperar, ganhando moral para a sequência da temporada e também sair em vantagem na competição.
Porém, dentro das quatro linhas, mesmo com uma diferença de qualidade técnica evidente, o desgaste físico fez os gaúchos não arriscarem demais, sabendo que em Porto Alegre são fortes e podem decidir a classificação.
Em decorrência disso, com ambas as equipes criando pouquíssimas oportunidades, o empate em 0 a 0 acabou sendo comemorado no Sul, até porque qualquer vitória na Arena é o suficiente para atingir o objetivo.
Quem é o favorito a avançar?
O técnico do Operário, Rafael Guanaes, inclusive, disse o que pensa do jogo e também de seu adversário:
“Eu tenho orgulho por aquilo que é o nosso dia a dia, com o objetivo de proporcionar desempenho. Obviamente que se ressalta mais quando ganha, mas o segundo tempo foi excelente contra uma grande equipe”, iniciou, exaltando o Tricolor:
“Não foi contra qualquer time, jogamos contra o Grêmio, que é copeiro e de tradição, muito competitivo e qualificado individualmente. Infelizmente não saímos com o resultado pela eficiência, mas o segundo tempo nos traz bastante satisfação e expectativa para o jogo da volta”, afirmou, apontando o favorito:
Grêmio realmente é o favorito?
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“O Grêmio é favorito no jogo de lá, mas iremos para fazer um grande jogo. Iremos nos preparar bem e, com as lições que esse jogo deixou para nós, procurar ser eficientes, com sucesso nas chances que tivermos”, admitiu, explicando o que será necessário:
“A gente só vai sair de lá (Porto Alegre) classificado se conseguir encaixar todos detalhes e fazer um jogo consistente“, completou Guanaes, que mesmo sem vencer no Germano Krüger, reconheceu a disciplina tática dos jogadores:
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Renato também se manifestou:
“Gosto demais dessa palavra (consistência). Obviamente que você não consegue ter um alto desempenho todo o tempo, mas o time tem padrões bem definidos em todas as dimensões do jogo”, disse, completando:
“Aspectos táticos, principalmente. Um jogo de carga emocional maior contra uma equipe gigante. Ainda não sofremos gols na Copa do Brasil e na Série B. Sofremos poucos gols no ano e isso é um reflexo de uma equipe que tem como premissa ficar com a bola”, explicou o comandante.
Importante destacar que Renato também falou do resultado e ‘culpou’ o cansaço:
“Só o meu grupo sabe o que está passando devido ao desgaste. Toda partida perdemos jogadores. Muitos tenho poupado, alguns com imunidade baixa, caso do Fábio ontem com febre, tive que tirar até do banco”, justificou.
“Kannemann desgastado. Hoje com uma equipe diferente, muitos garotos em campo. Concordo que não desenvolvemos um grande futebol, mas é difícil jogar aqui“, finalizou o treinador gremista.
