O Internacional passou por outra dura queda na noite desta última quarta-feira (31). Mesmo vencendo por 3 a 1 o América-MG no Beira-Rio, no tempo regulamentar, o time treinado por Mano Menezes não foi capaz de classificar na decisão por pênaltis. Para a torcida colorada que assistiu ao duelo, o sentimento foi de tristeza e decepção pela má fase da equipe. Porém, pouca gente diria o que aconteceu no intervalo do confronto realizado em Porto Alegre.
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Briga no vestiário do Beira-Rio
Quando acabou o 1° tempo do jogo, e o Inter vencia de 3 a 0 o América-MG, os gaúchos iam se classificando com o resultado parcial. Derrotado por 2 a 0 em Minas Gerais na ida, o placar era perfeito para De Pena e companhia. Até por isso que o elenco do Coelho estava inconformado com as oportunidades desperdiçadas em apenas 45 minutos no Beira-Rio. Segundo o próprio técnico Vagner Mancini, os jogadores do time mineiro se estressaram no vestiário após a primeira metade da partida.
“Duas coisas que existem no futebol e ninguém vê. Briga. A gente literalmente brigou no vestiário. Nós brigamos, eu com o grupo, e o grupo dentro do grupo. Alguns atletas partiram para cima de outros, lógico que sem agressões físicas, mas com agressões verbais. Foi talvez o vestiário mais quente que eu tive nos últimos anos e com certeza aqui no América, e já vou para dois anos de clube. Eu nunca tinha tido um vestiário assim. No intervalo, realmente, a gente se colocou de uma outra forma, e os atletas também. A cobrança entre eles foi muito forte”, confessou Vagner Mancini.
Foto: Maxi Franzoi/AGIF – Internacional foi eliminado na Copa do Brasil
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Vantagem perdida em 45 minutos
Com passagens pelo rival Grêmio, Mancini sabe a importância de vencer dentro da casa do Inter. Com este pensamento, o profissional desceu para o vestiário chateado com a vantagem que o adversário construiu. Depois de garantir a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, o treinador garante que a postura de seus atletas foi essencial na recuperação da partida.
“No final do jogo todo mundo se abraçou. Porque isso faz parte do futebol. Isso faz parte de quem quer ganhar jogos. Isso faz parte de quem vive do esporte e sabe que você tem que ter desempenho. Eu não posso, de maneira alguma, aceitar que meu time tome de 3 a 0 no primeiro tempo, depois de vencer o primeiro jogo por 2 a 0 nos últimos cinco minutos. E em 25 minutos você entrega a sua vantagem? Eu não vou nunca aceitar isso, porque eu também já estive dentro de campo”, finalizou o treinador do América-MG.
O Internacional está sempre trazendo lições de vida para o jovem colorado.
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