O Internacional teve a faca e o queijo na mão. Até os 35 minutos do segundo esteve classificado à decisão da Libertadores da América, algo que não acontecia desde que D’Alessandro ainda estava na equipe. Contudo, Eduardo Coudet viu do banco, em pleno Beira-Rio, a dupla John Kennedy e Germán Cano decidir (cada com um gol e uma assistência) para marcarem duas vezes para o Fluminense e acabar de vez com o sonho Colorado de ser finalista.
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O Clube Gaúcho amassou o Fluminense no primeiro tempo. O gol do zagueiro Gabriel Mercado, de cabeça, saiu cedo, e a equipe teve algumas chances de aumentar a vantagem. Não o fez. O segundo tempo foi o inverso, o Inter assistiu os cariocas jogarem e mesmo assim, Enner Valencia teve duas oportunidades claras para decidir, mas as desperdiçou. Pedindo licença para usar o famoso bordão de Muricy Ramalho que se aplica perfeitamente nesta situação: a bola pune.
A proposta de Coudet na segunda etapa foi um tiro no pé e a de Fernando Diniz um acerto sem tamanho. Com a entrada de John Kennedy, o Fluminense mudou de postura e o treinador argentino não soube o que fazer para corrigir a situação. A forma em que a partida foi decidida, foi pior ainda: uma virada nos últimos minutos em um jogo que tomava uma direção para os torcedores reviverem 2010, quando a equipe chegou à final contra o Chivas, do México.
O maior culpado pela eliminação é Eduardo Coudet?
O maior culpado pela eliminação é Eduardo Coudet?
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O choque de expectativa x realidade será difícil para os colorados. Antes com a possibilidade de disputar uma final de Libertadores, a equipe volta agora para o Campeonato Brasileiro, onde vive uma situação preocupante, estando em 14° lugar e apenas três pontos da zona de rebaixamento. Afinal, não há outra possibilidade: é evitar ficar perto do Z-4 e se preparar para a próxima temporada, para que as coisas sejam diferentes.
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